Respostas morfofisiológicas de Setaria viridis ao estresse por frio

Autores

  • Calil Gibran Iraiore Carvalho Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Mariana de Lima Santos Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Letícia Rios Vieira Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Amanda Moreira Lopes Embrapa Agroenergia, Parque Estação Biológica, s/n.º, Edifício Embrapa Agroenergia, Caixa Postal 40.315, CEP 70770-901 Brasília, DF.
  • Paula Andrea Osorio Carmona Embrapa Agroenergia, Parque Estação Biológica, s/n.º, Edifício Embrapa Agroenergia, Caixa Postal 40.315, CEP 70770-901 Brasília, DF.
  • Carlos Antonio Ferreira de Sousa Embrapa Meio Norte, Avenida Duque de Caxias, no 5.650, Buenos Aires, Caixa Postal 001, CEP 64008-780 Teresina, PI.
  • Manoel Teixeira Souza Junior Embrapa Agroenergia, Parque Estação Biológica, s/n.º, Edifício Embrapa Agroenergia, Caixa Postal 40.315, CEP 70770-901 Brasília, DF.

Palavras-chave:

Estresse abiótico, fluorescência, troca gasosa, planta modelo, fenômica, recuperação, tolerância.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a adequação de Setaria viridis como planta modelo em estudos de validação de genes candidatos à tolerância ao frio, ao avaliar a resposta de dois de seus acessos a diferentes durações de estresse por frio abrupto ou gradual, nas fases vegetativa e reprodutiva. Plantas dos acessos A10.1 e Ast-1, cultivadas a 25°C, foram submetidas aos seguintes tratamentos de estresse por frio: redução gradual da temperatura de 25 a 0°C, 5°C de cada vez, a cada 24 horas, em única câmera; ou redução abrupta da temperatura, pela transferência das plantas de uma câmera a 25°C para outra a 0°C. As plantas foram mantidas a 0°C por 3, 5, ou 10 dias, após os quais a temperatura foi aumentada novamente para 25°C; um grupo controle permaneceu a 25ºC. As baixas temperaturas – reduzidas gradual ou abruptamente – causaram redução nas taxas de troca gasosa e na biomassa da parte aérea e da raiz das plantas, além de prejuízos ao seu aparato fotoquímico; quanto mais o frio durou, mais pronunciado o efeito foi. Independentemente da duração do estresse, as plantas se recuperaram e completaram seu ciclo de vida. Os acessos estudados são tolerantes ao frio, e, portanto, não são adequados como planta modelo em estudos para validação de genes candidatos de tolerância ao frio.

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Publicado

2022-09-14

Como Citar

Carvalho, C. G. I., Santos, M. de L., Vieira, L. R., Lopes, A. M., Carmona, P. A. O., Sousa, C. A. F. de, & Junior, M. T. S. (2022). Respostas morfofisiológicas de <i>Setaria viridis</i> ao estresse por frio. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02424. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27117