Viabilidade de enterobactérias em unidades de armazenamento de dejetos líquidos de suínos

Autores

  • Gian Carlo Seganfredo Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia, Rodovia SC 283, Km 17, CEP 89703-720 Concórdia, SC.
  • Luiza Seemann Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC, Brazil.
  • Estela de Oliveira Nunes Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC, Brazil.
  • Claudio Rocha de Miranda Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC, Brazil.
  • Vanessa Peripolli Instituto Federal Catarinense, Campus Araquari, Rodovia BR 280, Km 27, Caixa Postal 21, CEP 89245-000 Araquari, SC, Brazil.
  • Alessandra Farias Millezi Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia, Rodovia SC 283, Km 17, CEP 89703-720 Concórdia, SC.

Palavras-chave:

Escherichia coli, Salmonella sp., saúde única, suinocultura.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do processo de estabilização de dejetos suínos em lagoas de estabilização quanto à presença e à resistência a antibióticos de bactérias patogênicas. O estudo foi realizado em dois ensaios, em dez granjas de suínos localizadas no município de Presidente Castello Branco, no estado de Santa Catarina, Brasil. No primeiro ensaio, investigou-se a eficiência na redução de Escherichia coli (EC), coliformes não E. coli e Salmonella sp., bem como a resistência de isolados a antimicrobianos sob condições de manejo recomendadas. A amostragem foi realizada em três níveis de profundidade e dois tempos. No segundo ensaio, avaliou-se a concentração de coliformes totais e fecais (EC) em condições de manejo a campo, no momento da distribuição do dejeto na lavoura. A profundidade de amostragem não influencia a concentração de EC e Salmonella sp., e as bactérias isoladas são multirresistentes aos antibióticos avaliados. O tempo de retenção hidráulica é determinante na redução dos níveis populacionais dos agentes indicadores. Os resultados obtidos são indicativos de que o manejo dos dejetos suínos deve ser realizado de acordo com as normas sanitárias, para minimizar o risco de propagação e a resistência antimicrobiana de microrganismos patogênicos.

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Publicado

2022-10-05

Como Citar

Seganfredo, G. C., Seemann, L., Nunes, E. de O., Miranda, C. R. de, Peripolli, V., & Millezi, A. F. (2022). Viabilidade de enterobactérias em unidades de armazenamento de dejetos líquidos de suínos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02876. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27139