Proteína de soro de leite e biopolímeros prebióticos para estabilizar microcápsulas de oleoresina de pimenta-rosa

Autores

  • Jayne de Abreu Figueiredo Universidade Federal de Lavras, Escola de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências de Alimentos, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Pedro Henrique Campelo Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Tecnologia de Alimentos, Avenida P. H. Rolfs, s/n.º, CEP 36570-900 Viçosa, MG.
  • Eloá Lourenço do Carmo Universidade Federal de Lavras, Escola de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências de Alimentos, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Regiane Victória de Barros Fernandes Universidade Federal de Lavras, Instituto de Ciências Naturais, Departamento de Química, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Amanda Maria Teixeira Lago Universidade Federal de Lavras, Escola de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências de Alimentos, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Diego Alvarenga Botrel Universidade Federal de Lavras, Escola de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências de Alimentos, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Soraia Vilela Borges Universidade Federal de Lavras, Escola de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências de Alimentos, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.

Palavras-chave:

Schinus molle, isotermas de adsorção, capacidade antioxidante, biopolímeros, fibras prebióticas, ultrassonicação.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da proteína isolada de soro de leite (PIS) associada aos biopolímeros prebióticos inulina (IN) e oligofrutose (OL) como material de parede na estabilidade físico-química, morfológica e térmica de microcápsulas de oleoresina de pimenta-rosa. Para a atomização nos tratamentos (PSI, PSI/IN e PSI/OL), foram utilizadas emulsões assistidas por ultrassom, preparadas com 30% (p/p) de material de parede, 5% (p/p) de oleoresina e proporção de substituição de 5:1 (p/p) para os tratamentos PSI/IN e PSI/OL. A PSI aumentou o tamanho das gotas de óleo e do pó reconstituído, o que proporcionou maior eficiência de encapsulação. Os tratamentos PSI e PSI/OL apresentaram maior capacidade antioxidante, enquanto PSI/IN e PSI/OL proporcionaram maior solubilidade do pó. As microcápsulas apresentaram estrutura esférica com alguma rugosidade, mas sem ruptura, o que favoreceu a retenção da oleoresina. Além disso, as paredes das microcápsulas não apresentaram nenhuma região cristalina definida. A adição de biopolímeros prebióticos reduziu a temperatura de início de degradação do material de parede, o que diminuiu sua estabilidade térmica. O uso de PIS associado à inulina e à oligofrutose é adequado para a produção de emulsões para a microencapsulação por atomização de oleoresina de pimenta-rosa.

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Publicado

2022-10-25

Como Citar

Figueiredo, J. de A., Campelo, P. H., Carmo, E. L. do, Fernandes, R. V. de B., Lago, A. M. T., Botrel, D. A., & Borges, S. V. (2022). Proteína de soro de leite e biopolímeros prebióticos para estabilizar microcápsulas de oleoresina de pimenta-rosa. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02318. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27142