Herança do teor de betacaroteno em melão

Autores

  • Juliana Maria Costa da Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Agronomia, Rua Francisco Mota, n.º 572, Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.
  • Elaine Renata de Castro Viana Universidade Federal do Piauí, Colégio Técnico de Bom Jesus, Rodovia Bom Jesus, s/n.º, Planalto Horizonte, CEP 64900-000 Bom Jesus, PI.
  • Paulo Sérgio Fernandes das Chagas Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Agronomia, Rua Francisco Mota, n.º 572, Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.
  • Jeferson Luiz Dallabona Dombroski Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Agronomia, Rua Francisco Mota, n.º 572, Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.
  • Patrícia Lígia Dantas de Moraes Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Agronomia, Rua Francisco Mota, n.º 572, Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.
  • Francisco Linco de Souza Tomaz Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Agronomia, Rua Francisco Mota, n.º 572, Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.
  • Glauber Henrique de Sousa Nunes Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Agronomia, Rua Francisco Mota, n.º 572, Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.

Palavras-chave:

Cucumis melo, melhoramento vegetal, poligenes, qualidade

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a herança do teor de betacaroteno em melão (Cucumis melo). O acesso AC-16 (Cucumis melo subsp. melo var. acidulus) – com baixo teor de betacaroteno e mesocarpo branco – foi cruzado com a cultivar Vedrantais (C. melo subsp. melo var. cantalupensis) – com alto teor de betacaroteno e mesocarpo de cor salmão –, para obtenção das gerações F1, F2, RC1 e RC2. Avaliaram-se os genitores AC‑16 e 'Vedrantais', as gerações F1 e F2, e os retrocruzamentos de cada genitor RC1 e  RC2. A quantificação do betacaroteno foi realizada em sistema de cromatografia líquida de alto desempenho. Foram estimados os componentes de média relacionados aos efeitos aditivos e de dominância, as variâncias aditiva e de dominância e a herdabilidade. O teor de betacaroteno foi alto (17,78 µg g-1) em 'Vedrantais' e baixo em AC-16 (0,34 µg g-1). Observaram-se os seguintes resultados: efeito aditivo e de dominância no controle genético do caráter, dominância de caráter incompleta, número estimado de loci próximo de dois, maior variância para populações segregantes (F2 e retrocruzamentos), e valores de herdabilidade nos sentidos amplo (87,75%) e restrito (64,19%). O teor de betacaroteno em melão é controlado por um gene de efeito maior, com efeitos aditivos e de dominância associados a poligenes com efeitos aditivos.

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Publicado

2022-11-07

Como Citar

Silva, J. M. C. da, Viana, E. R. de C., Chagas, P. S. F. das, Dombroski, J. L. D., Moraes, P. L. D. de, Tomaz, F. L. de S., & Nunes, G. H. de S. (2022). Herança do teor de betacaroteno em melão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02833. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27151