Tolerância ao calor em cavalos Pantaneiros sob diferentes regimes de exercício

Autores

  • Sandra Aparecida Santos Embrapa Pantanal, Rua 21 de Setembro, n.º 1.880, Nossa Senhora de Fátima, CEP 79320-900 Corumbá, MS.
  • Gianni Aguiar da Silva Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Fisiologia, Rua Prof. Doutor Walter Mauricio Correa, s/n.º, CEP 18618-681 Botucatu, SP.
  • Adalgiza Souza Carneiro de Rezende Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Avenida Antônio Carlos, n.º 6.627, Campus Pampulha, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Danielle Assis de Faria Universidade de Brasília, Instituto Central de Ciências, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, CEP 70910-900 Brasília, DF.
  • Balbina Maria Soriano Embrapa Pantanal, Rua 21 de Setembro, n.º 1.880, Nossa Senhora de Fátima, CEP 79320-900 Corumbá, MS.
  • Concepta McManus Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ciências Bisiológicas, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, CEP 70910-900, Brasília, DF, Brazil.

Palavras-chave:

Equus ferus caballus, bem-estar animal, temperatura corporal, andamento, lactato, balanço térmico, estresse térmico

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar como os diferentes tipos de andamento afetam as respostas fisiológicas e termográficas de cavalos Pantaneiro (Equus ferus caballus) submetidos a condições ambientais com alta temperatura. Dez cavalos foram avaliados em delineamento experimental de quadrado latino 5x5 duplo, com cinco andamentos: passo, trote, trote estendido, galope e galope estendido. As seguintes medidas fisiológicas foram determinadas logo após os exercícios: taxas cardíaca e respiratória, teor de lactato sanguíneo e temperatura retal. As imagens termográficas foram avaliadas por meio de câmera de infravermelho. O passo, o trote e o trote estendido foram os andamentos mais adequados para os cavalos Pantaneiros manterem a termorregulação dentro das normas fisiológicas em condições de alta temperatura do ar. As temperaturas obtidas nas regiões da área do olho e da axila mostram maior capacidade preditiva para os parâmetros fisiológicos.

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Publicado

2022-12-05

Como Citar

Santos, S. A., Silva, G. A. da, Rezende, A. S. C. de, Faria, D. A. de, Soriano, B. M., & McManus, C. (2022). Tolerância ao calor em cavalos Pantaneiros sob diferentes regimes de exercício. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02955. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27170