Avaliação da biosseguridade de granjas comerciais de suínos em Santa Catarina, Brasil

Autores

  • Martin de Marco Agrícola de Santa Catarina, Rodovia Admar Gonzaga, no 1.588, Itacorubi, CEP 88034-001 Florianópolis, SC.
  • Marcelo Miele Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC.
  • Letícia dos Santos Lopes Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC.
  • Paulo Mafra de Almeida Costa Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia, Pós-graduação em Produção e Sanidade Animal, Rodovia SC 283, Km 17, CEP 89703-720 Concórdia, SC.
  • Jefferson de Santana Jacob Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC.
  • Janice Reis Ciacci Zanella Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC.

Palavras-chave:

controle de doenças, capital agrícola, levantamentos agrícolas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi desenvolver um índice de adequação às condições mínimas de biossegurança (IAB) para expressar o nível de biossegurança externa de granjas suinícolas, no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram amostradas granjas de produtores registrados no banco de dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, por meio de questionário online com 76 perguntas sobre identificação da granja, sistema de produção, relação com a agroindústria, tamanho do rebanho e biossegurança externa. Foram respondidos 100 questionários pelos produtores, tendo mostrado a existência, a existência parcial ou a ausência de práticas de biossegurança, com pontuações de 1,0, 0,5 e 0,0, respectivamente, utilizadas para calcular o IAB de cada granja. As granjas de produção foram agrupadas em três categorias de unidades de produção (ciclo completo, creche ou desmame) e duas de relação com a cadeia produtiva (integrada ou independente). Estimaram-se os investimentos necessários para atingir as práticas ideais de biossegurança. As granjas com baixo IAB (< 40%) representaram 33% do total, e o restante das 67% propriedades foram classificadas com índice médio ou alto, tendo evidenciado boa biossegurança externa. O IAB pode ser usado para medir a biosseguridade de granjas suinícolas e, com base na classificação delas, apoiar a elaboração de planos de intervenção.

Downloads

Publicado

2024-03-22

Como Citar

Marco, M. de, Miele, M., Lopes, L. dos S., Costa, P. M. de A., Jacob, J. de S., & Zanella, J. R. C. (2024). Avaliação da biosseguridade de granjas comerciais de suínos em Santa Catarina, Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 58(AA), e02707. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27409