Termofosfatos magnesianos do complexo de Maicuru como fonte de P e Mg na produção de milho

Autores

  • Cesar de Castro Embrapa Soja, Centro Nacional de Pesquisa de Soja, Rodovia Carlos João Strass, s/no, Acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta, Caixa Postal 4006, CEP 86085-981 Londrina, PR.
  • Marcondes Lima da Costa Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Rua Augusto Correa, no 01, CEP 66075-110 Belém, PA.
  • Ruan Francisco Firmano Embrapa Soja, Centro Nacional de Pesquisa de Soja, Rodovia Carlos João Strass, s/no, Acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta, Caixa Postal 4006, CEP 86085-981 Londrina, PR.
  • Roberto Guardani Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia Química, Avenida Prof. Luciano Gualberto, no 380, CEP 05508-010 São Paulo, SP.
  • George Rodrigues da Silva Universidade Federal Rural da Amazônia, Avenida Presidente Tancredo Neves, no 2.501, Terra Firme, CEP 66077-830 Belém, PA.

Palavras-chave:

Zea mays, Amazônia brasileira, Latossolos, fertilizante fosfatado

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar mudanças em atributos químicos do solo, concentrações de fósforo em folhas de milho e eficiência agronômica (EA) de termofosfatos magnesianos produzidos com rochas do complexo de Maicuru, na bacia da Amazônia brasileira, em comparação ao superfosfato triplo (SFT). Os termofosfatos consistiram de mistura de matéria-prima de apatita, dunita e arenito quartzoso de Maicuru, para ajuste dos conteúdos de P, Mg e Si. A mistura foi fundida, moída e submetida à análise de solubilidade, características químicas e granulometria. O experimento consistiu em dois níveis de calcário dolomítico (0 e 2,4 Mg ha-1), três níveis de P (20, 60 e 100 mg kg-1 de solo) e quatro fontes de P (TSP e três termofosfatos magnesianos), além de dois controles, com e sem calcário. Foram realizadas três repetições para cada tratamento, em vasos com plantas de milho do híbrido BR 5107. A concentração de P foi determinada nas folhas de milho aos 45 dias após a semeadura. Os termofosfatos magnesianos apresentaram alta EA e maior poder neutralizante com a aplicação de calcário, o que melhorou as características químicas do solo e a EA. Os termofosfatos obtidos de rochas do complexo Maicuru podem ser alternativa de fertilizante fosfatado na produção de milho.

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Publicado

2024-03-22

Como Citar

Castro, C. de, Costa, M. L. da, Firmano, R. F., Guardani, R., & Silva, G. R. da. (2024). Termofosfatos magnesianos do complexo de Maicuru como fonte de P e Mg na produção de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 58(AA), e02892. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27410