Efeito materno na tolerância à termoinibição em sementes de alface

Autores

  • Pedro Yuri Cavasin Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Setor de Sementes, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37203-202 Lavras, MG.
  • Luiz Antônio Augusto Gomes Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37203-202 Lavras, MG.
  • Wilson Vicente Souza Pereira Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Setor de Sementes, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37203-202 Lavras, MG.
  • Heloisa Oliveira dos Santos Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Setor de Sementes, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37203-202 Lavras, MG.

Palavras-chave:

Lactuca sativa, esterase, dormência de sementes, temperatura

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência do efeito materno na tolerância à termoinibição em sementes de alface (Lactuca sativa), bem como encontrar um marcador enzimático para esta característica em mudas de alface. Foram utilizadas sementes da cultivar termotolerante Everglades, da cultivar suscetível Verônica e de seus híbridos recíprocos. Para cada cultivar e híbrido recíproco, foram conduzidos testes de germinação e vigor (índice de velocidade de germinação) a 20 e 32°C. A termotolerância foi definida pela capacidade de germinação a 32°C. Para encontrar marcadores que pudessem ser associados com a termotolerância, foram realizados testes enzimáticos. As bandas eletroforéticas dos extratos enzimáticos foram quantificadas por meio do programa ImageJ. Os híbridos apresentaram comportamento semelhante ao dos seus genitores femininos. Quando a cultivar Verônica foi o genitor feminino, as sementes dos híbridos não germinaram sob alta temperatura e apresentaram menor expressão da enzima esterase. Porém, quando a cultivar Everglades foi o genitor feminino, os híbridos apresentaram alta germinação sob temperatura elevada e maior expressão da esterase. Portanto, há efeito materno na tolerância à termoinibição em sementes de alface, e a enzima esterase apresenta potencial como marcador para identificar progênies homozigotas para essa característica.

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Publicado

2024-03-22

Como Citar

Cavasin, P. Y., Gomes, L. A. A., Pereira, W. V. S., & Santos, H. O. dos. (2024). Efeito materno na tolerância à termoinibição em sementes de alface. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 58(AA), e03298. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27450