Efeitos fisiológicos e fenotípicos da superexpressão do gene OVP1 em arroz japonica

Autores

  • Dhiôvanna Corrêia Rocha Instituto Agronômico de Campinas, Rodovia Anhanguera, Km 158, CEP 13490-970 Cordeirópolis, SP.
  • Thaís Ignez da Cruz Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Fazenda Capivara, Zona Rural, Caixa Postal 179, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Joõa Augusto Vieira de Oliveira Advanced Bacterial Sciences Ltd., Consultancy Team & Molecular Laboratory, Unit 3, Northgate Business Park, White Lund Industrial Estate, Morecambe, LA3 3BJ.
  • Isabela Pavanelli de Souza Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Avenida Esperança, s/no, Campus Samambaia, CEP 74690-900 Goiânia, GO.
  • Beata Dedicova Swedish University of Agricultural Sciences, Department of Plant Breeding, Box 101, Sundsvägen 10, SE 230 53 Alnarp.
  • Alexandre Siqueira Guedes Coelho Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Avenida Esperança, s/no, Campus Samambaia, CEP 74690-900 Goiânia, GO.
  • Rosana Pereira Vianello Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Fazenda Capivara, Zona Rural, Caixa Postal 179, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.
  • Claudio Brondani Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Fazenda Capivara, Zona Rural, Caixa Postal 179, CEP 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.

Palavras-chave:

Oryza sativa, engenharia genética, componentes de produtividade, RNAseq

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros fisiológicos, fenotípicos e de expressão gênica em plantas de arroz geneticamente modificadas (GM) que superexpressam o gene Oryza sativa Vacuolar H+-Pyrophosphatase 1 (OVP1), em comparação ao arroz não geneticamente modificado (NGM). Plantas GM e NGM da cultivar BRSMG Curinga foram avaliadas em dois experimentos, em laboratório e casa de vegetação, no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram estimados caracteres agronômicos de interesse, e realizadas análise de transcritoma e quantificação da expressão gênica. Plantas GM apresentaram número de espiguetas por panícula e número total de grãos por panícula 31 e 21% maiores, respectivamente, em comparação às plantas NGM. Ocorreram alterações fisiológicas durante a fase de enchimento de grãos, em que as plantas GM apresentaram taxa fotossintética e eficiência de carboxilação 61 e 89% mais altas do que as das plantas NGM, respectivamente. A superexpressão do gene OVP1 favorece a indução de alguns genes da fotossíntese e o aumento do número de espiguetas e da taxa fotossintética, mas não favorece o aumento da produtividade de grãos.

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Publicado

2024-03-22

Como Citar

Rocha, D. C., Cruz, T. I. da, Oliveira, J. A. V. de, Souza, I. P. de, Dedicova, B., Coelho, A. S. G., … Brondani, C. (2024). Efeitos fisiológicos e fenotípicos da superexpressão do gene <i>OVP1</i> em arroz japonica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 58(AA), e03167. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27463