Ciclos de seca/reidratação no crescimento vegetativo de mudas de citros

Autores

  • Mayra Alejandra Toro-Herrera University of Connecticut, Department of Plant Science and Landscape Architecture, 1390 Storrs Road, Room 202C, 06268 Storrs, CT, USA.
  • Daniel Amorim Vieira Universidade Federal de Lavras, Instituto de Ciências Naturais, Departamento de Biologia, Setor Fisiologia Vegetal, Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Funcionamiento de Ecossistemas, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Joyce Pereira Alvarenga Universidade Federal de Lavras, Instituto de Ciências Naturais, Departamento de Biologia, Setor Fisiologia Vegetal, Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Funcionamiento de Ecossistemas, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Layane Silva Universidade Federal de Lavras, Instituto de Ciências Naturais, Departamento de Biologia, Setor Fisiologia Vegetal, Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Funcionamiento de Ecossistemas, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • Ane Marcela das Chagas Mendonça Universidade Federal de Sergipe, Avenida Marcelo Deda Chagas, s/no, Rosa Elze, CEP 49107-230 São Cristovão, SE.
  • Ester Alice Ferreira Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Campus Universitário da Universidade Federal de Lavras, CEP 37200-000 Lavras, MG.
  • João Paulo Rodrigues Alves Delfino Barbosa Universidade Federal de Lavras, Instituto de Ciências Naturais, Departamento de Biologia, Setor Fisiologia Vegetal, Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Funcionamiento de Ecossistemas, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-000 Lavras, MG.

Palavras-chave:

Citrus reticulata, ângulo de inserção foliar, área foliar, teor relativo de água, crescimento de mudas, regimes hídricos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de três ciclos consecutivos de desidratação/reidratação no crescimento vegetativo e na matéria seca de mudas de citros, bem como a aclimatação dessas mudas a esse estresse ambiental. Foram avaliados os seguintes cinco regimes hídricos: WR1 (controle), WR2 e WR3, com plantas mantidas em 100, 75 e 50% da capacidade de vaso durante os três ciclos, respectivamente; e WR4 e WR5, com plantas mantidas em 75, 100 e 75% e 50, 100 e 50% da capacidade de vaso durante o primeiro, o segundo e o terceiro ciclo, respectivamente. Foram avaliados teor relativo de água, altura da planta, comprimento e diâmetro dos ramos principal e secundário, ângulo de inserção da folha no ramo, área foliar específica, teor de clorofila foliar e matéria seca. A reidratação após um ciclo com 50% da capacidade do vaso não aumentou o crescimento nem o acúmulo de matéria seca das plantas, em comparação às plantas bem hidratadas do controle. Porém, após um ciclo com 75% da capacidade do vaso, a reidratação repôs o teor de água, o diâmetro dos ramos secundários e o ângulo de inserção das folhas. A exposição a sucessivos eventos de desidratação/reidratação torna as mudas de citros mais resistentes a futuras exposições ao estresse hídrico.

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Publicado

2024-03-22

Como Citar

Toro-Herrera, M. A., Vieira, D. A., Alvarenga, J. P., Silva, L., Mendonça, A. M. das C., Ferreira, E. A., & Barbosa, J. P. R. A. D. (2024). Ciclos de seca/reidratação no crescimento vegetativo de mudas de citros. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 58(AA), e03331. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27524