Pré-tratamentos enzimáticos para melhorar o processo de secagem de beterraba

Autores

  • Keli Cristina Graciola Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Campus Encantado, São José Encantado, Rua Alegrete, no 821, CEP 95960-000 Encantado, RS.
  • Bruna Roos Costa Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Campus Cachoeira do Sul, Rua Sete de Setembro, no 1.040, Centro, CEP 96508-010 Cachoeira do Sul, RS.
  • Voltaire Sant’Anna Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Campus Encantado, São José Encantado, Rua Alegrete, no 821, CEP 95960-000 Encantado, RS.
  • Manuela Poletto Klein Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Departamento de Nutrição, Rua Sarmento Leite, no 245, Bairro Centro Histórico, CEP 90050-170 Porto Alegre, RS.
  • Kelly de Moraes Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Campus Cruz Alta, Rua General Andrade Neves, no 326, Centro, CEP 98025-810 Cruz Alta, RS.

Palavras-chave:

pectinase, celulase, desidratação, enzimas, pigmentos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de celulase e pectinase como pré-tratamentos para a secagem de beterraba (Beta vulgaris). O experimento consistiu de fatias de beterraba submetidas a quatro diferentes tratamentos, antes do procedimento de secagem, conforme a seguir: pré-tratamento sem água; pré-tratamento com água, sem enzimas; pré-tratamento com solução de pectinase; e pré-tratamento com solução de celulase. Os tratamentos foram comparados quanto às taxas de secagem, mudança de cor, teor de betalaínas e estrutura do tecido vegetal. Um modelo Page modificado foi usado para descrever o processo de secagem. Os pré-tratamentos enzimáticos não melhoraram a cinética de secagem, embora tenham alterado a estrutura do tecido vegetal. Observou-se influência negativa sobre a secagem, quando a pectinase foi usada; no entanto, nenhum efeito foi observado quando a celulose foi usada. As fatias tratadas com celulase permaneceram inalteradas em relação à cor. As fatias tratadas com pectinase apresentaram alterações significativas de cor, em comparação aos tratamentos-controle. Os pré-tratamentos enzimáticos estudados não alteraram as concentrações de betalaínas e apresentaram desempenho de secagem similar aos dos tratamentos-controle. O pré-tratamento com celulase é promissor, pois não altera a cor da beterraba nem a concentração de betalaína.

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Publicado

2024-03-22

Como Citar

Graciola, K. C., Costa, B. R., Sant’Anna, V., Klein, M. P., & de Moraes, K. (2024). Pré-tratamentos enzimáticos para melhorar o processo de secagem de beterraba. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 58(AA), e03352. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27527