Identificação de famílias mutantes de arroz com tolerância ao frio

Autores

  • Barbara Getz Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Campus Capão do Leão, Avenida Eliseu Maciel, s/no, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.
  • Raíssa Martins da Silva Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Campus Capão do Leão, Avenida Eliseu Maciel, s/no, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.
  • Viviane Kopp da Luz Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Campus Capão do Leão, Avenida Eliseu Maciel, s/no, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.
  • Rogerio Oliveira de Sousa Embrapa Clima Temperado, Estação Experimental Terras Baixas, Rua Campus Universitário, s/no, Capão do Leão, CEP 96160-990 Pelotas, RS.
  • Ariano Martins de Magalhães Júnior Embrapa Clima Temperado, Estação Experimental Terras Baixas, Rua Campus Universitário, s/no, Capão do Leão, CEP 96160-990 Pelotas, RS.
  • José Fernandes Barbosa Neto Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, Campus do Vale, Avenida Bento Gonçalves, no 7.712, Agronomia, CEP 91540-000 Porto Alegre, RS.
  • Luciano Carlos da Maia Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Campus Capão do Leão, Avenida Eliseu Maciel, s/no, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.
  • Antonio Costa de Oliveira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Campus Capão do Leão, Avenida Eliseu Maciel, s/no, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.

Palavras-chave:

Oryza sativa, variabilidade genética, mutação induzida, baixas temperaturas, mutagênico

Resumo

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a tolerância ao frio em famílias mutantes de arroz na geração M4, no início do estágio vegetativo. Foram realizados dois experimentos. No experimento I, a tolerância ao frio foi avaliada em 43 famílias mutantes, no genótipo original 'BRS Querência' e em 19 genótipos comerciais. No Experimento II, 8 famílias mutantes do Experimento I, 'BRS Querência' e um mutante proveniente da geração M5 foram testados. Em ambos os experimentos, as plântulas foram avaliadas em duas condições: 10°C por sete dias e 25°C por sete dias. No Experimento I, as mutações induzidas em arroz levaram a respostas variadas nas características de tolerância ao frio, com algumas famílias mutantes M4 tendo superado o genótipo original. O Experimento II destacou o impacto das mutações na tolerância ao frio, particularmente em termos de descoloração das folhas e recrescimento da planta. As famílias mutantes no estágio M4 diferem do genótipo original 'BRS Querência' em tolerância ao frio, no início do estágio vegetativo. As famílias mutantes M36, M54 e M56 e 'BRS Querência' apresentam similaridade genética, o que indica falta de tolerância ao frio durante o início do estágio vegetativo. As famílias mutantes M17, M21, M22 e M26 são promissoras para programas de melhoramento genético de arroz, pois apresentam tolerância ao frio. A família mutante M30 apresenta o melhor desempenho em todas as características analisadas, o que indica tolerância ao frio no início do estágio vegetativo. 

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Publicado

2024-08-22

Como Citar

Getz, B., Silva, R. M. da, Luz, V. K. da, Sousa, R. O. de, Magalhães Júnior, A. M. de, Barbosa Neto, J. F., … Oliveira, A. C. de. (2024). Identificação de famílias mutantes de arroz com tolerância ao frio. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 59(AB), e03408. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27722