Insensibilização de tilápia-do-nilo por termonarcose e seu efeito no filé congelado

Autores

  • Rafael Severino Duarte Serviço de Inspeção Municipal de Rolante, Avenida Getúlio Vargas, no 110, Centro, CEP 95690-000 Rolante, RS.
  • João Rodrigo Gil de los Santos Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária, Campus Universitário, s/no, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.

Palavras-chave:

peixe, insensibilização, abate, atordoamento, BVN-T

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a termonarcose como método de insensibilização em tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) e seu efeito sobre o pH e as bases nitrogenadas voláteis totais no filé congelado. Para avaliação, 60 animais foram divididos em seis faixas de temperatura: 0‒1ºC, 1‒2ºC, 2‒3ºC, 3‒4ºC, 4‒5ºC e 5‒6ºC. Utilizou-se um tanque de insensibilização com uma mistura de água e gelo (1:1). A temperatura foi monitorada constantemente, e gelo foi adicionado sempre que necessário para manter as diferentes faixas de temperatura. Os peixes submetidos à 0–3ºC perderam os sinais de sensibilidade mais rapidamente, em 270,3 s. Não houve alteração das características dos filés quanto aos valores de pH (6,86 a 7,00) e das bases nitrogenadas voláteis totais (6,36 a 8,61 mg 100 g-1 de N), ambos de acordo com o estipulado pela legislação vigente no Brasil. Como método de insensibilização, a termonarcose é eficaz à temperatura de 0–3ºC e não afeta a qualidade do filé congelado de tilápia-do-nilo.

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Publicado

2024-08-22

Como Citar

Duarte, R. S., & Santos, J. R. G. de los. (2024). Insensibilização de tilápia-do-nilo por termonarcose e seu efeito no filé congelado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 59(AB), e03565. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27728