Patogenicidade de novas espécies de Monosporascus em acessos de grupos varietais de melão

Autores

  • Francisco Cleilson Lopes Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro, Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé, Avenida São José do Barreto, no 764, Campus Macaé, CEP 27965-045 Macaé, RJ.
  • Andréia Mitsa Paiva Negreiros Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais, Avenida Francisco Mota, no 572, Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.
  • Rui Sales Júnior Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais, Avenida Francisco Mota, no 572, Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.
  • Glauber Henrique de Sousa Nunes Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais, Avenida Francisco Mota, no 572, Costa e Silva, CEP 59625-900 Mossoró, RN.

Palavras-chave:

Cucumis melo, germoplasma, declínio das ramas, virulência

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a patogenicidade das seguintes espécies de Monosporascus: Monosporascus brasiliensis, Monosporascus caatinguensis, Monosporascus mossoroensis, Monosporascus nordestinus e Monosporascus semiaridus, em comparação com Monosporascus cannonballus, bem como a reação a esses patógenos dos acessos de melão A-16, C-32, 'Goldex' e 'Hales Best Jumbo', os quais pertencem aos grupos varietais acidulus, cantalupensis, conomon e inodorus, respectivamente. A severidade do declínio das ramas foi avaliada com base nos danos às raízes e no índice de redução da matéria seca das raízes. Todas as espécies de Monosporascus estudadas causaram danos aos acessos de melão, mas apenas M. brasiliensis, M. nordestinus e, especialmente, M. caatinguensis foram consideradas virulentas. O acesso A-16 apresenta maior resistência a Mnordestinus, M. caatinguensis e M. cannonballus, enquanto 'Goldex' apresenta susceptibilidade a M. caatinguensis, M. nordestinus e Msemiaridus. As espécies M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. mossoroensis, Mnordestinus e M. semiaridus apresentam variados níveis de patogenicidade e diferentes níveis de severidade da infecção, com M. semiaridus tendo a maior severidade, e M. cannonballus a menor.

Downloads

Publicado

2024-09-13

Como Citar

Costa, F. C. L., Negreiros, A. M. P., Sales Júnior, R., & Nunes, G. H. de S. (2024). Patogenicidade de novas espécies de <i>Monosporascus</i> em acessos de grupos varietais de melão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 59(AB), e03383. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27766