Relação entre solo e haste sulcadora de semeadora em Latossolo escarificado em diferentes épocas

Autores

  • David Peres da Rosa Universidade Federal de Santa Maria
  • José Miguel Reichert Universidade Federal de Santa Maria
  • Arcenio Sattler Embrapa Trigo
  • Dalvan José Reinert Universidade Federal de Santa Maria
  • Marcelo Ivan Mentges Universidade Federal de Santa Maria
  • Davi Alexandre Vieira Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.28

Palavras-chave:

compactação do solo, resistência específica operacional, semeadura direta, solo argiloso.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a duração dos efeitos da escarificação em Latossolo Vermelho argiloso, pelo estudo da relação entre solo e haste sulcadora de semeadora. Os tratamentos foram: solo sob semeadura direta há 13 anos; solo escarificado há quatro anos (2001); solo escarificado há dois anos (2003); e solo escarificado há seis meses (2005), todos com ou sem tráfego de máquinas agrícolas. Dados de esforço vertical, momento associado à haste sulcadora, área de solo efetivamente mobilizada, resistência específica operacional, macroporosidade, microporosidade, porosidade total e densidade do solo foram coletados, e o esforço de tração na haste sulcadora foi calculado. A demanda de esforços aumentou com o incremento no decurso do tempo de execução da escarificação, e o solo escarificado há seis meses apresentou a menor demanda. O solo escarificado há quatro anos apresentou comportamento similar ao solo sob semeadura direta, e ofereceu a menor área mobilizada e a maior resistência operacional. Nos parâmetros físicos, diferenças foram observadas apenas na camada 0–0,10 m, onde o solo recém escarificado apresentou a maior macroporosidade, e menor microporosidade e densidade do solo. Após quatro anos, não se evidenciou mais o efeito da escarificação na relação entre solo e haste sulcadora.

Biografia do Autor

David Peres da Rosa, Universidade Federal de Santa Maria

possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Pelotas (2005) e mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria (2007). Atualmente é doutorando em engenharia agrícola da Universidade Federal de Santa Maria e prof voluntário colégio politécnico da ufsm (Mecanização agrícola), atuando principalmente nos seguintes temas: Relação solo-máquina, mecânica do solo, Física do solo, Desempenho de implementos agrícolas

José Miguel Reichert, Universidade Federal de Santa Maria

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (1984), mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988), doutorado em Agronomia pela Purdue University (1993) e pós-doutorados pela Purdue University (1994) e USDA-National Soil Erosion Research Lab vinculado à Purdue University (2003). Trabalhou como pequeno agricultor familiar, antes e durante o curso de graduação; em extensão rural e assistência técnica (Cotrijuí) no RS e MS, após a graduação; em empresa de engenharia (Hidroservice); e em ensino (Universidade de Passo Fundo-UPF) no RS, após o mestrado, e em ensino e pesquisa nos Estados Unidos (Purdue University), Costa Rica (Escuela Internacional de Agricultura de la Región Tropical Húmeda) e no Brasil (UFRGS e Universidade Federal de Santa Maria-UFSM), após o doutorado. Desde 1996 é professor titular da UFSM, onde leciona disciplinas na área de Solos para os cursos de graduação Agronomia, Engenharia Florestal e Zootecnia, e para estudantes de pós-graduação em Ciência do Solo e em Engenharia Agrícola, onde também orienta estudantes de mestrado e de doutorado. Foi vice-chefe (4 anos) e chefe (2 anos) de Departamento de Solos-DS e coordenador substituto do Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola-PPGEA (2 anos). Participou e,ou participa de colegiados de departamento (DS), de curso de graduação (Zootecnia) e pós-graduação (PPG-Ciência do Solo e PPGEA), de centro (Centro de Ciências Rurais), do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e do Conselho Universitário (Consun) da UFSM. É consultor eventual da FAO e consultor ad-hoc de agências de fomento de pesquisa (CNPq, CAPES, Fapergs, Fundação Araucária, Fapesq) e de revistas científicas nacionais e internacionais. É membro de sociedades científicas (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo-SBCS, American Society of Agronomy e International Soil Tillage Research Organization) e membro de comissão científica e ex-conselheiro da SBCS. Publicou 61 artigos em periódicos especializados nacionais e internacionais e 169 trabalhos em anais de eventos. Possui 13 capítulos de livros publicados e 12 itens de produção técnica. Participou de 14 eventos no exterior e 23 no Brasil. Orientou 13 dissertações de mestrado e co-orientou 7, orientou 4 teses de doutorado e co-orientou 6 teses de doutorado, além de ter orientado 14 trabalhos de iniciação científica e 7 trabalhos de conclusão de curso nas áreas de Agronomia e Engenharia Agrícola. Em suas atividades profissionais interagiu com 151 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Estrutura do solo, Compactação do solo, Erosão do solo, Propriedades físicas do solo, Água no solo, Produção de culturas, Hidrossedimentologia, Semeadura direta, Sistemas de manejo do solo e Qualidade do solo.

Arcenio Sattler, Embrapa Trigo

possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de Passo Fundo (1983) e mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (1992) . Atualmente é Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola , com ênfase em Máquinas e Implementos Agrícolas. Atuando principalmente nos seguintes temas: Engenharia Agrícola, Mecanização, Máquinas Agrícolas, Semeadoras.

Dalvan José Reinert, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1978), mestrado em Agronomia - área de concentração em Biodinâmica e Produtividade do Solo pela Universidade Federal de Santa Maria (1982), PhD em Crops and Soil Science - Michigan State University (1990) e pós-doutorado na University of Wisconsin - Madison, WI (2001). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Física do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: plantio direto, compactação, compactação do solo, compressibilidade e propriedades físicas.

Marcelo Ivan Mentges, Universidade Federal de Santa Maria

discente em Agronomia, trabalhando com ênfase em Física do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: tráfego, microbacia hidrográfica, compactação do solo, esforços de tração, resistência tensil de agregados e sortividade de agregados.

Davi Alexandre Vieira, Universidade Federal de Santa Maria

discente em Agronomia , trabalhando com ênfase em Ciência do Solo

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Publicado

2008-10-16

Como Citar

Rosa, D. P. da, Reichert, J. M., Sattler, A., Reinert, D. J., Mentges, M. I., & Vieira, D. A. (2008). Relação entre solo e haste sulcadora de semeadora em Latossolo escarificado em diferentes épocas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(3), 395–400. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.28

Edição

Seção

MAQUINARIA AGRÍCOLA