Redução da severidade da podridão-amarga de maçã em pós-colheita pela imersão de frutos em quitosana

Autores

  • Ricardo Barbosa Felipini Universidade Federal de Santa Catarina
  • Robson Marcelo Di Piero Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.3113

Palavras-chave:

<i>Colletotrichum acutatum</i>, antibiose, controle alternativo, indução de resistência

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação de quitosana no controle da podridão-amarga da maçã em pós-colheita e seus efeitos sobre Colletotrichum acutatum e a atividade da peroxidase nos frutos. Frutos previamente infectados com o patógeno foram imersos em suspensões de quitosana com diferentes concentrações e pHs. Para estudar possíveis mecanismos de ação envolvidos no controle da doença, foram realizados testes in vitro, para avaliar o efeito da quitosana sobre a germinação de conídios de C. acutatum e sobre o crescimento micelial. Foi avaliada a capacidade da quitosana de induzir a síntese de enzimas relacionadas à defesa da planta (peroxidases), por meio de ensaio espectrofotométrico. Houve efeito de doses e de pH da quitosana sobre a redução da severidade da podridão-amarga em maçã. A suspensão de quitosana a 10 g L-1 e pH 4 foi a mais apropriada tecnicamente para o controle da doença, pois reduziu a severidade em 26%. O polissacarídeo não elevou a atividade de peroxidases nos frutos, mas reduziu a germinação de conídios e o crescimento micelial do patógeno. A quitosana aplicada em pós-colheita é uma medida alternativa aos fungicidas para o manejo da podridão-amarga.

Biografia do Autor

Ricardo Barbosa Felipini, Universidade Federal de Santa Catarina

Engenheiro Agrônomo

Mestrando do Programa de Recursos Genéticos Vegetais/CCA/UFSC

Robson Marcelo Di Piero, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Adjunto - Depto. Fitotecnia/CCA/UFSC

Engenheiro Agrônomo

Doutor em Fitopatologia

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Publicado

2010-12-22

Como Citar

Felipini, R. B., & Di Piero, R. M. (2010). Redução da severidade da podridão-amarga de maçã em pós-colheita pela imersão de frutos em quitosana. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 44(12), 1591–1597. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.3113

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA