Isca tóxica e disrupção sexual no controle da mosca-da-fruta sul-americana e da mariposa-oriental em pessegueiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.3216Palavras-chave:
Anastrepha fraterculus, Grapholita molesta, Prunus persica, feromônio sexual, manejo de pragas, produção integrada de pêssegoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o emprego simultâneo de isca tóxica e da técnica de disrupção sexual, com uso de feromônio sexual, para o controle de Anastrepha fraterculus e Grapholita molesta, em pomar comercial de pessegueiro. Foram utilizados três pomares de 0,5 ha, com os seguintes tratamentos: pomar 1, manejo com isca tóxica (Biofruit 3% + Malathion 500 CE a 200 mL por 100 L), aplicada nas plantas da borda do pomar quando o nível de controle era atingido, e uso da disrupção sexual por meio da aplicação de feromônio (Splat Grafo) em 1.000 pontos por ha; pomar 2, manejo convencional, constituído por pulverizações com inseticidas de contato e ingestão de 2 a 3 vezes ao ano; pomar 3, testemunha, sem controle. A população de adultos das duas espécies e o dano em ponteiros e frutos foram monitorados nas safras 2007/2008 e 2008/2009. O uso simultâneo da isca tóxica e da técnica de disrupção sexual reduziu em mais de 90% a captura de adultos de A. fraterculus e G. molesta. Nas duas safras, os danos reduziram de 62–85% em ponteiros, e de 98–99% nos frutos, em comparação à testemunha sem controle.Downloads
Publicado
2011-01-10
Como Citar
Härter, W. da R., Grützmacher, A. D., Nava, D. E., Gonçalves, R. da S., & Botton, M. (2011). Isca tóxica e disrupção sexual no controle da mosca-da-fruta sul-americana e da mariposa-oriental em pessegueiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 45(3), 229–235. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.3216
Edição
Seção
ENTOMOLOGIA