Efeito de florescimentos sucessivos no rendimento de sementes de trevo-branco

Autores

  • Heber Comes Domingues
  • Carlos Nabinger Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia.
  • Nilton Rodrigues Paim Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1991.v26.3331

Palavras-chave:

<i>Trifolium repens</i>, acúmulos de florescimentos, produção de sementes

Resumo

A produção de sementes e os componentes do rendimento de sementes da cultivar Jacuí de trevo-branco (Trifolium repens L.), estabelecida em parcelas de campo na EEA-UFRGS, Guaíba, RS, foram determinados para diferentes datas de colheita, condicionadas a acúmulos de florescimentos. Foram colhidos o primeiro florescimento (F1), o primeiro mais o segundo acumulados (F2), e o primeiro mais o segundo mais o terceiro acumulados (F3). Florescimentos subseqüentes foram colhidos, de modo que mais três colheitas em F1, mais duas em F2 e mais uma em F3 foram efetuadas, totalizando nove colheitas para comparação. Os resultados mostraram que o florescimento acumulado não é prática eficiente para aumentar o rendimento de sementes. A realização de mais de uma colheita no mesmo cultivo só trouxe vantagens quando efetuada após a colheita do primeiro florescimento (F1), o que mostra ser a desfolhação, nesta época, importante prática para elevar os rendimentos de sementes. Em meados de novembro, o corte ou a vedação da área aos animais seria uma prática vantajosa. O número de inflorescências maduras por unidade de área mostrou ser o principal fator a contribuir para o aumento no rendimento de sementes.

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Publicado

1991-02-01

Como Citar

Domingues, H. C., Nabinger, C., & Paim, N. R. (1991). Efeito de florescimentos sucessivos no rendimento de sementes de trevo-branco. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 26(2), 205–214. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1991.v26.3331

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL