Adubação NPK para estabelecimento da setária em área de várzea
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3622Palavras-chave:
<i>Setaria sphacelata</i>, pastagem, nitrogênio, fósforo, potássio, plantas invasorasResumo
O trabalho foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite, em Coronel Pacheco, MG, durante os períodos de janeiro a julho de 1988 e dezembro de 1988 a junho de 1989, tendo como objetivo testar alternativas de adubação para o estabelecimento da setária (Setaria sphacelata, cv. Kazungula), em área de várzea. As seguintes adubações foram avaliadas: 1) = NPK; 2) = NP; 3) PK; 4) = P; 5) = NK; 6) = N; 7) = K e 8) = sem adubação. As dosagens utilizadas foram: 50 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples), aplicados no plantio e 80 kg/ha de N (sulfato de amônio) e 40 kg/ha de K2O (cloreto de potássio, fracionados em três aplicações. Não se verificou efeito da adubação fosfatada sobre o número de plantas germinadas até 30 dias após o plantio. Aos 90 dias, constatou-se melhor crescimento da setária nos tratamentos com P. Na ausência de adubação, ocorreu morte de plantas de setária, cuja população foi insuficiente para garantir a formação da pastagem. As adubações com NPK, NP e PK, favoreceram a produção de matéria seca da setária e das plantas invasoras. Nestes tratamentos, a setária foi capaz de suportar a competição provocada pela vegetação espontânea, e, seis meses após o plantio, tornou-se a dominante.