Influência de regimes de corte e adubação no rendimento de matéria seca, reservas de glicídios não-estruturais e ressemeadura natural de Lotus corniculatus L.
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3633Palavras-chave:
cornichão, altura e freqüência de cortes, manejoResumo
Foi conduzido na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, Eldorado do Sul, RS, no período de 6 de setembro de 1988 a 15 de maio de 1989, um experimento com cornichão (Lotus corniculatus L.) cv. São Gabriel, submetido a duas doses de adubação (36-152-84 e 9-38-21 kg/ha de N-P2O5 - K2O) e cinco tratamentos combinados de freqüências e alturas de corte (9 semanas a 5 e 10 cm; 6 semanas a 5 cm; 3 semanas a 5 e 10 cm). Utilizou-se um delineamento em parcelas subdivididas, em blocos, com quatro repetições. As duas doses de adubação não diferiram em seus efeitos sobre a produção de matéria seca (MS), teores de glicídios não-estruturais (GNE), ressemeadura natural e freqüência da leguminosa na área. O maior rendimento de MS ocorreu com cortes mais baixos e menos freqüentes. Os teores de GNE diminuíram desde o início até o final do período experimental em todos os tratamentos de manejo, apresentando valores mais altos nos cortes menos freqüentes, na maior altura. Os maiores rendimentos de sementes (65,8 e 50,2 kg/ha) foram obtidos com cortes praticados no maior intervalo a 5 e 10 cm de altura respectivamente, o que provocou as maiores freqüências de plantas (64,7 e 63,7%) de cornichão na área.