Evolução dos teores dos ácidos tartárico e málico durante a maturação de uvas tintas

Autores

  • Celito Crivellaro Guerra
  • Carlos Eugênio Daud
  • Luiz Antenor Rizzon

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3672

Palavras-chave:

cultivares, mostos, cromatografia, acidos orgânicos, açúcares

Resumo

Acompanhou-se a evolução dos ácidos tartárico e málico em sete cultivares de uvas tintas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Petite Syrah, Tannat (Vitis vinifera) e Isabel (Vitis labrusca). As amostras foram coletadas semanalmente, durante todo o período de maturação das cultivares, nos anos de 1988 e 1989. As análises dos mostos foram efetuadas por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC). O teor dos ácidos tartárico e málico diminuiu do início ao final da maturação, em ambos os anos, principalmente o ácido málico. Entretanto, houve diferenças nos teores dos dois ácidos entre as safras e principalmente entre as cultivares, assim como na relação ácido tartárico/ácido málico. Também foi estudada a evolução completa dos açúcares, por refratometria. A quantidade destes cresceu do início ao final da maturação, para todas as cultivares, embora, a exemplo dos ácidos, tenham ocorrido variações. Os teores finais dos compostos estudados podem auxiliar na escolha da época de colheita, do tipo de vinho a ser produzido e, conseqüentemente, dos processos a serem adotados na vinificação.

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Publicado

1992-03-01

Como Citar

Guerra, C. C., Daud, C. E., & Rizzon, L. A. (1992). Evolução dos teores dos ácidos tartárico e málico durante a maturação de uvas tintas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27(3), 479–491. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3672

Edição

Seção

FRUTICULTURA