Influência do alagamento na mortalidade do pessegueiro e da ameixeira

Autores

  • Lauri José Guerra
  • Nelson Luiz Finard
  • Benedito Gomes dos Santos Filho "Universidade Federal Rural da Amazônia, Ministério de Educação, Coordenadoria de Pós Graduação.
  • José Antônio Peters

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3674

Palavras-chave:

<i>Prunus persica</i>, <i>Prunus salicina</i>, dormência, crescimento, encharcamento, raízes adventícias, lenticelas

Resumo

Pesquisou-se o efeito do encharcamento do solo na morte do pessegueiro e da ameixeira na área produtora de Pelotas, RS. Pessegueiros (Prunus persica, Batsch.) das cultivares Capdeboscq e Magno e ameixeiras (Prunus salicina, Lindl.) das cultivares Harry Pickstone e Santa Rosa foram submetidos ao alagamento do solo, nas épocas de crescimento vegetativo (até 42 dias) e de repouso vegetativo (até 105 dias). A sensibilidade ao alagamento é maior durante a época de crescimento do que durante a época de repouso vegetativo. As cultivares de pêssego foram mais sensíveis ao alagamento do que as de ameixa. A cultivar Santa Rosa revelou-se menos sensível ao alagamento do que a cultivar Harry Pickstone. Observou-se existir relação entre a emissão de raízes adventícias e a hipertrofia de lenticelas submersas com a tolerância ao alagamento. Tal relação foi mais evidente quanto à cultivar Santa Rosa, mas ocorreu também com a cultivar Harry Pickstone. Plântulas de pessegueiro, quando alagadas por 86 dias, também mostraram esta relação.

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Publicado

1992-03-01

Como Citar

Guerra, L. J., Finard, N. L., Filho, B. G. dos S., & Peters, J. A. (1992). Influência do alagamento na mortalidade do pessegueiro e da ameixeira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27(3), 499–508. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3674

Edição

Seção

FRUTICULTURA