Influência do alagamento na mortalidade do pessegueiro e da ameixeira
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3674Palavras-chave:
<i>Prunus persica</i>, <i>Prunus salicina</i>, dormência, crescimento, encharcamento, raízes adventícias, lenticelasResumo
Pesquisou-se o efeito do encharcamento do solo na morte do pessegueiro e da ameixeira na área produtora de Pelotas, RS. Pessegueiros (Prunus persica, Batsch.) das cultivares Capdeboscq e Magno e ameixeiras (Prunus salicina, Lindl.) das cultivares Harry Pickstone e Santa Rosa foram submetidos ao alagamento do solo, nas épocas de crescimento vegetativo (até 42 dias) e de repouso vegetativo (até 105 dias). A sensibilidade ao alagamento é maior durante a época de crescimento do que durante a época de repouso vegetativo. As cultivares de pêssego foram mais sensíveis ao alagamento do que as de ameixa. A cultivar Santa Rosa revelou-se menos sensível ao alagamento do que a cultivar Harry Pickstone. Observou-se existir relação entre a emissão de raízes adventícias e a hipertrofia de lenticelas submersas com a tolerância ao alagamento. Tal relação foi mais evidente quanto à cultivar Santa Rosa, mas ocorreu também com a cultivar Harry Pickstone. Plântulas de pessegueiro, quando alagadas por 86 dias, também mostraram esta relação.