Comparações agronômicas de feijões dos gêneros Vigna e Phaseolus com o feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.)

Autores

  • Rogério Faria Vieira
  • Clibas Vieira
  • Geraldo Antonio de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3717

Palavras-chave:

<i>Phaseolus lunatus, Vigna angulari, V. unguiculata, V. umbellata, V. radiata</i>

Resumo

Em Viçosa e Ponte Nova, MG, compararam-se o feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.), no campo, em dois ensaios nas «águas» (novembro - dezembro) e dois na «seca» (março), as seguintes espécies de leguminosas de grão: P. lunatus (feijão-fava, cv. GL 355), V. unguiculata (caupi, cvs. EPACE-6 e CNC 0434), V. radiata (feijão-mungo-verde, cvs. GL 388 E KY 2013), V. umbellata (feijão-arroz, cvs. E-7 e E-18) e V. angularis (feijão-adzuki, cvs. Kintoki e Dainagon). Verificou-se, que, no plantio das «águas», o feijão-fava, o feijão-arroz, o caupi e o feijão-mungo-verde mostraram-se promissores. No plantio da «seca», em Viçosa, sobressaíram o feijão-fava e o feijão-arroz; em Ponte Nova, essas duas espécies e o caupi. Nas «águas», o ciclo biológico das leguminosas variou de 69 dias (feijão-adzuki) a 118 dias (caupi e feijão-mungo-verde); na «seca», ele variou de 89 dias (feijão-comum) a 126 dias (caupi). O feijão-comum apresentou maturação mais uniforme que feijão-fava, feijão-arroz e feijão-adzuki. As vagens do feijão-arroz apresentaram alto grau de deiscência. O feijão-arroz e o feijão-adzuki não foram atacados por doenças da parte aérea. A formiga saúva (Atta sexdens rubropilosa) foi atraída pelas plantas de caupi, e, principalmente, pelo feijão-mungo-verde, cortando o caule das plantas novas ou desfolhando as plantas adultas.

Downloads

Publicado

1992-06-01

Como Citar

Vieira, R. F., Vieira, C., & de Andrade, G. A. (1992). Comparações agronômicas de feijões dos gêneros <i>Vigna</i> e <i>Phaseolus</i> com o feijão-comum (<i>Phaseolus vulgaris</i> L.). Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27(6), 841–850. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3717

Edição

Seção

FITOTECNIA