Necessidades térmicas e estimativa do número de gerações de Grapholita molesta (busck, 1916)(lep.: olethreutidae) em Pelotas, RS
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3733Palavras-chave:
mariposa-oriental, temperatura-base inferior, constante térmicaResumo
Estudou-se o ciclo evolutivo da mariposa oriental Grapholita molesta (Busck, 1916), em dieta artificial, em temperaturas constantes (20, 23, 26 e 30°C), umidade relativa de 75+10% e fotófase de quatorze horas, com o objetivo de determinar as necessidades térmicas das diferentes fases de desenvolvimento, e estimar o número de gerações anuais e durante o ciclo vegetativo do pessegueiro na localidade de Pelotas, RS. A determinação da temperatura-base inferior e o valor da constante térmica em graus-dia (GB) foram feitos utilizando-se o método da hipérbole. As temperaturas-bases inferiores foram de 6,47°C (ovo), 9,04°C (lagarta), 50,16°GD (pré-pupa), 6,61°C (pupa) e 8,99°C (ciclo evolutivo). As constantes térmicas foram de 64,79 GD (ovo), 223,63 GD (lagarta), 50,16 GD (pré-pupa), 155,46 GD (pupa) a 482,00 GD (ciclo evolutivo). Através da temperatura-base do ciclo evolutivo estimou-se que nessa localidade podem desenvolver-se de seis a sete gerações anuais de G. molesta, e de quatro a cinco, sobre o ciclo vegetativo do pessegueiro.