Herança da resistência da soja à cercospora Sojina hara, isolado de São Gotardo, Minas Gerais

Autores

  • Antonio Carlos Centeno Cordeiro "Centro de Pesquisa Agroflorestal de Roraima.
  • Tuneo Sediyama "UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA.
  • José Luiz Lopes Gomes
  • Carlos Sigueyuki Sediyama
  • Múcio Silva Reis

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3739

Palavras-chave:

<i>Glycine max</i>, isolado de cultura, inoculação, herança da resistência, melhoramento

Resumo

Um isolado de cultura monospórica de soja (Glycine max (L.) Merrill) cv. UFV-1 naturalmente infectada, obtido em São Gotardo, MG, foi utilizado para investigar a herança da resistência à Cercospora sojina Hara. Progênies F1 e F2 dos cruzamentos Paraná X Bossier, Santa Rosa X Bossier, Santa Rosa X IAC-8 e progênies F2 dos cruzamentos Santa Rosa X Cristalina e Paraná X Cristalina, infectadas artificialmente na concentração de 3 X 104 conídios por mililitro, foram avaliadas em condições de casa de vegetação. Notas variando de 1,0 (ausência de sintomas) a 5,0 (infecção máxima) foram atribuídas ao folíolo mais infectado por planta, sendo consideradas reação de resistência as notas de 1,0 a 3,0 e suscetibilidade de 4,0 a 5,0. Para análise dos resultados da segregação das progênies foi utilizado o teste X2. De acordo com os resultados obtidos, a herança da resistência à C. sojina é, provavelmente, controlada por três genes dominantes: um, principal, que condiciona resistência, independentemente dos demais; dois complementares, que condicionam resistência quando ambos os dominantes estão presentes; e suscetibilidade, quando presentes em outra combinação.

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Publicado

1992-07-01

Como Citar

Cordeiro, A. C. C., Sediyama, T., Gomes, J. L. L., Sediyama, C. S., & Reis, M. S. (1992). Herança da resistência da soja à cercospora <i>Sojina hara</i>, isolado de São Gotardo, Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27(7), 1035–1042. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3739

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA