Herança da resistência da soja à cercospora Sojina hara, isolado de São Gotardo, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3739Palavras-chave:
<i>Glycine max</i>, isolado de cultura, inoculação, herança da resistência, melhoramentoResumo
Um isolado de cultura monospórica de soja (Glycine max (L.) Merrill) cv. UFV-1 naturalmente infectada, obtido em São Gotardo, MG, foi utilizado para investigar a herança da resistência à Cercospora sojina Hara. Progênies F1 e F2 dos cruzamentos Paraná X Bossier, Santa Rosa X Bossier, Santa Rosa X IAC-8 e progênies F2 dos cruzamentos Santa Rosa X Cristalina e Paraná X Cristalina, infectadas artificialmente na concentração de 3 X 104 conídios por mililitro, foram avaliadas em condições de casa de vegetação. Notas variando de 1,0 (ausência de sintomas) a 5,0 (infecção máxima) foram atribuídas ao folíolo mais infectado por planta, sendo consideradas reação de resistência as notas de 1,0 a 3,0 e suscetibilidade de 4,0 a 5,0. Para análise dos resultados da segregação das progênies foi utilizado o teste X2. De acordo com os resultados obtidos, a herança da resistência à C. sojina é, provavelmente, controlada por três genes dominantes: um, principal, que condiciona resistência, independentemente dos demais; dois complementares, que condicionam resistência quando ambos os dominantes estão presentes; e suscetibilidade, quando presentes em outra combinação.