Utilização da cevada em dietas suplementadas com óleo de soja para suínos em crescimento e terminação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3793Palavras-chave:
suínos, desempenho de suínos, digestibilidade de proteína, valores energéticos de cevada, avaliação de carcaça, digestibilidade de energiaResumo
Objetivando verificar os valores de coeficiente de digestibilidade de proteína (CDP) e de energia digestível (ED) de cevada e os efeitos da sua inclusão assim como a viabilidade econômica de sua utilização em dietas isocalóricas para suínos em crescimento e terminação, utilizaram-se 60 suínos mestiços, com peso vivo médio inicial de 22,90 kg, durante um período experimental de 90 dias. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos: 0, 20, 40, 60 e 80% de inclusão da cevada às dietas isoprotéicas (substituição ao milho e parte do farelo de soja) e com suplementação de óleo de soja, com seis repetições. A unidade experimental foi representada pela baia (um macho e uma fêmea). No final do experimento, todos os animais foram abatidos e suas carcaças avaliadas. A cevada apresentou valores médios de CDP 85,64% e ED 3149 Kcal/kg. Os dados de desempenho e de carcaça foram estatisticamente semelhantes (P = 0,01), indicando, desta forma, que é possível incluir em até 80% de cevada (substituição total do milho) em dietas com adição de óleo de soja para suínos em crescimento e terminação. A viabilidade econômica da utilização da cevada em substituição ao milho será dependente dos preços entre os insumos milho, farelo de soja, óleo de soja e cevada praticados no mercado.