Sobrevivência do Bradyrhizobium SP. em substratos alternativos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3796Palavras-chave:
veículo do inoculante, <i>Clitoria ternatea</i>, cunhã, fixação do N2Resumo
Objetivando determinar as condições ideais para sobrevivência do Bradyrhizobium sp. em substratos alternativos (Diatomita, pó-de-coco, vinhaça seca, composto urbano, vermiculita e turfa) submetidos a diferentes potenciais matriciais (Ym de -0,33, -1,00 e -3,00), foi conduzido um experimento utilizando-se a estirpe de Bradyrhizobium sp. UMKL 58, isolada de Clitoria ternatea L. na Malásia (NIFTAL). A avaliação das células viáveis (NCV) foi feita pela sobrevivência da estirpe nos diferentes materiais, utilizando os métodos de diluição e contagem em placas e o de infecção em plantas, com amostragens nos intervalos de 0; 12; 30; 60; 90; 120; 150; 180 e 240 dias após a inoculação. Os menores potenciais matriciais favoreceram o crescimento e a sobrevivência da bactéria, ao contrario do potencial elevado (-0,33 bar). A viabilidade da bactéria diferiu em relação aos substratos, e o desempenho foi consistente tanto na contagem em placas como na infecção em plantas. A diatomita foi comparável à turfa (veículo convencional), e quando avaliada em relação ao potencial matricial de -3,00 bar, a bactéria apresentou melhor sobrevivência, atingindo uma população de 3,6 x 109 células/g de inoculante aos seis meses de armazenamento.