Bases ecológicas do controle biológico

Autores

  • Harold G. Fowler
  • Ligia F. T. di Romagnano

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3816

Palavras-chave:

percolação, comportamento das pragas, otimização, parasitóides, doenças, predadores

Resumo

As bases ecológicas do controle biológico são revistas, em particular a teoria da predação e os padrões de procura dos predadores. Literatura recente sugere que muitas das regras práticas usadas no controle biológico de insetos pragas e plantas daninhas não seguem completamente os dogmas estabelecidos. Além disso, nós questionamos a estabilidade ecológica do controle microbiano de pragas em grande escala, que julgamos ser evolucionariamente um risco, capaz de levar a um rápido surgimento de pragas resistentes. De fato, nós argumentamos que o controle microbiológico da maneira como é praticado difere pouco dos programas de controle químico praticado atualmente, devido principalmente a falta de conhecimentos epidemiológicos dos sistemas que estão sendo trabalhados. Recentes descobertas baseadas na teoria da percolação e hierarquia podem nos levar a explicar por que alguns programas de controle biológico não funcionam, bem como explicar a aparente discrepância entre teste de campo em pequena escala e as liberações em larga escala. O principal entre os problemas correntes é a integração das escalas de variação espacial e temporal dentro das estratégias teóricas dos inimigos naturais, tanto comportamentalmente como evolucionariamente.

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Publicado

1992-12-01

Como Citar

Fowler, H. G., & di Romagnano, L. F. T. (1992). Bases ecológicas do controle biológico. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27(13), 5–13. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3816

Edição

Seção

COLABORAÇÃO ESPECIAL