Bases ecológicas do controle biológico
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3816Palavras-chave:
percolação, comportamento das pragas, otimização, parasitóides, doenças, predadoresResumo
As bases ecológicas do controle biológico são revistas, em particular a teoria da predação e os padrões de procura dos predadores. Literatura recente sugere que muitas das regras práticas usadas no controle biológico de insetos pragas e plantas daninhas não seguem completamente os dogmas estabelecidos. Além disso, nós questionamos a estabilidade ecológica do controle microbiano de pragas em grande escala, que julgamos ser evolucionariamente um risco, capaz de levar a um rápido surgimento de pragas resistentes. De fato, nós argumentamos que o controle microbiológico da maneira como é praticado difere pouco dos programas de controle químico praticado atualmente, devido principalmente a falta de conhecimentos epidemiológicos dos sistemas que estão sendo trabalhados. Recentes descobertas baseadas na teoria da percolação e hierarquia podem nos levar a explicar por que alguns programas de controle biológico não funcionam, bem como explicar a aparente discrepância entre teste de campo em pequena escala e as liberações em larga escala. O principal entre os problemas correntes é a integração das escalas de variação espacial e temporal dentro das estratégias teóricas dos inimigos naturais, tanto comportamentalmente como evolucionariamente.