Incorporação de genes de resistência às ferrugens do colmo e da folha do trigo na cultivar IAC 17 maracaí
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3851Palavras-chave:
melhoramento genético, produtividade, toxicidade de alumínioResumo
Foram avaliadas 29 linhagens já fixadas, provenientes de cruzamento entre a cultivar IAC 17 Maracaí e fontes comprovadas de resistência a Puccinia recondita (genes Lr) e Puccinia graminis tritici (genes Sr), através de experimentos semeados em diferentes regiões no Estado de São Paulo no período 1987/90. Analisou-se a produtividade, a resistência as ferrugens e a tolerância ao alumínio tóxico. Considerando a produção de grãos destacaram-se os tratamentos H.2301-2, H.2301-4, H.2301-1, H.2301-3, H.2301-5, H.2302-1 e H.2297-1 com ampla adaptação regional. Nos testes em casa de vegetação e no campo para Puccinia recondita, a resistência do gene Lr 19 de Agatha a todas as raças, foi transferida para o H.2305, e a resistência do Agent Lr 24 foi incorporada no H.2306-2 para as raças B25, B26, B27, B31, B32 e B33. Para Puccinia grantinis tritici, os genótipos expressaram reações variáveis de resistência, e suscetibilidade para as raças testadas em casa de vegetação, e no campo destacaram-se H.2306-2, H.2299-l e H.2306-1. A tolerância à presença de alumínio tóxico ficou demonstrada em H.2305, H.2302-2, H.22994 e H.2297-1 na concentração de 6 mg/litro desse elemento, presente em soluções nutritivas.