Perfis protéicos de variedades parentais e híbridos de arroz e sua correlação com heterose
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3880Palavras-chave:
<i>Oryza sativa</i>, heterose, isoenzimasResumo
Duas cultivares japonesas e cinco brasileiras de arroz (Oryza sativa L.) foram analisadas quanto a características morfológicas e protéicas, e os híbridos de seus cruzamentos foram avaliados também quanto à heterose e heterobeltiose. As características protéicas em conjunto, como também as características morfológicas, permitiram discriminar entre os materiais individuais. Os perfis protéicos determinados sob condições dissociantes e os perfis de atividade fosfatase ácida (FAC), além de número de perfilhos produtivos, número de grãos por planta, produção de grãos e dias até 50% do florescimento (DPF), diferiram entre as cultivares japonesas e as brasileiras. O número de perfilhos produtivos, o de grãos por planta e DPF apresentaram correlações significativas com produção tanto para as cultivares como para os híbridos. Diferenças quantitativas na intensidade relativa da atividade de esterase entre os parentais e os híbridos, e, em menor extensão, diferenças qualitativas nos perfis de fosfatase ácida, foram relacionadas à heterobeltiose para peso de grãos. Todos os híbridos com heterobeltiose positiva para peso de grãos envolviam o cruzamento da cultivar japonesa Senshou com uma cultivar brasileira. A proteína total não-dissociada permitiu, diferenciar cada uma das quatorze amostras analisadas, mas a combinação dos caracteres protéicos fornece base mais segura para a discriminação.