Proteínas do colostro e do soro sangüíneo de bubalinos

Autores

  • Moacir Cerqueira da Silva
  • Waldenei Travassos de Queiroz
  • Hugo Didonet Lau
  • William Gomes Vale

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3934

Palavras-chave:

estado imunológico, gamaglobulinas, búfalo doméstico

Resumo

 Examinaram-se o soro sangüíneo e o colostro de 17 vacas bubalinas da raça Murrah, no momento do parto, bem como de seus bezerros antes da ingestão do colostro e 1, 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas após o nascimento, com o objetivo de determinar alterações na transferência passiva de anticorpos através do colostro. Foram determinadas as concentrações de proteína total (TP), albumina (ALB), alfaglobulina (a GLO), betaglobulina (b GLO) e gamaglobulina (g GLO) no soro e no colostro, por meio de refratometria, método de biureto e separação das frações protéicas através de eletroforese. Observou-se que ao nascer os bezerros podem apresentar um quadro de hipogamaglobulinemia, seguido de um aumento considerável nos níveis de TP e g GLO, do nascimento até 96 horas de vida (r=0.9278). Enquanto isso, através de eletroforese foi possível detectar, após seis horas de vida, que os níveis de anticorpos (g GLO) são comparáveis aos de um animal adulto, 3,06 g/100 ml. O bezerro bubalino, que ingeriu o colostro e mostrou até 0,71 g/100 ml de g GLO no soro sangüíneo, sugere falha na transferência passiva de anticorpos, enquanto valores de g GLO entre 0,85 e 1,71 g/ml indicam uma transferência apropriada de anticorpos presentes no colostro, uma condição de extrema importância para a sobrevivência do recém-nascido, por causa do alto conteúdo de aproximadamente 82% de g GLO.

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Publicado

1993-06-01

Como Citar

da Silva, M. C., de Queiroz, W. T., Lau, H. D., & Vale, W. G. (1993). Proteínas do colostro e do soro sangüíneo de bubalinos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 28(6), 751–757. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3934

Edição

Seção

VETERINÁRIA