Acúmulo e distribuição de matéria seca em diferentes frações da planta de mandioca no Planalto Catarinense
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3982Palavras-chave:
<i>Manihot esculenta</i>, carboidratos, raízes tuberosas, caules, crescimento, cultivaresResumo
Este trabalho foi conduzido no município de Correia Pinto, SC, com o objetivo de avaliar a produção e distribuição de matéria seca de duas cultivares de mandioca, em regiões com estação de crescimento estival reduzida. As cultivares avaliadas foram Mico e Aipim-gigante, plantadas em 7 de outubro de 1989. A cada 30 dias, a partir do plantio até a entrada das plantas em período de repouso vegetativo, foram coletadas amostras de folhas, hastes, manivas-mãe e raízes tuberosas. Aos valores obtidos foram ajustadas diferentes funções matemáticas. As cultivares mostraram um padrão de crescimento e acúmulo de matéria seca bastante diferenciado entre si. Na cultivar Aipim-gigante observaram-se maior crescimento em estatura e maior acúmulo de matéria seca nas hastes que na cultivar Mico. Esta, por sua vez, alocou maior quantidade de carboidratos para a formação das raízes tuberosas.