Período de emergência e mortalidade natural do bicudo-do-algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3990Palavras-chave:
insetos, <i>Anthonomus grandis</i>, parasitismo, predação, inviabilidade de ovoResumo
Foram estudados o período de emergência dos adultos e a mortalidade natural das formas jovens e adultas em pré-emergência do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman), na Fazenda Várzea Alegre, município de Ingá, PB, durante os anos agrícolas de 1989 e 1990. Cada unidade experimental foi composta de uma gaiola de emergência, contendo 200 e 400 botões florais, apresentando orifício de oviposição, com brácteas abertas e amarelas, nos anos de 1989 e 1990, respectivamente. Os dados evidenciaram que: (1) a emergência de adultos do bicudo-do-algodoeiro ocorre das 6:00 às 16:00 horas, com um pico significativo das 7:00 às 10:00 horas; (2) a mortalidade real do A. grandis é de 35,05%; (3) dessecação, parasitismo e predação são as causas que contribuem com maior intensidade na mortalidade natural do bicu-do-do-algodoeiro, dentro do botão floral; e (4) a mortalidade natural do A. grandis é mais alta na fase de larva.