Técnicas de armazenamento de ovos do percevejo-verde visando à multiplicação do parasitóide Trissolcus basalis (Wollaston)

Autores

  • Beatriz S. Corrêa Ferreira
  • Flávio Moscardi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3992

Palavras-chave:

estocagem de ovos de insetos, controle biológico, <i>Nezara viridula</i>, Pentatomidae

Resumo

Com o objetivo de viabilizar uma produção contínua do parasitóide de ovos Trissolcus basalis, diferentes técnicas de armazenamento de ovos de percevejo-verde (Nezara virídula L.) foram comparadas em condições de laboratório. Os ovos, acondicionados em placas-de-petri forradas com papel-alumínio e mantidas a -15°C, permaneceram viáveis ao parasitismo por T. basalis por até 180 dias, enquanto os armazenados pela técnica convencional (8°C) permanece-ram viáveis por até 60 dias. Outras técnicas, como ovos acondicionados em papel-alumínio ou em sacos de plástico a vácuo, forneceram excelente qualidade de conservação até 90 dias, com taxas de emergência decrescentes para períodos maiores. Adultos de T. basalis gerados em ovos estocados a -15°C apresentaram desempenho reprodutivo (capacidade de parasitar, emergência, e razão sexual) igual à dos adultos gerados em ovos frescos de N. viridula. Entretanto, exigiram um tempo maior para completarem seu desenvolvimento de ovo a adulto.

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Publicado

1993-11-01

Como Citar

Ferreira, B. S. C., & Moscardi, F. (1993). Técnicas de armazenamento de ovos do percevejo-verde visando à multiplicação do parasitóide <i>Trissolcus basalis</i> (Wollaston). Pesquisa Agropecuária Brasileira, 28(11), 1247–1253. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3992

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA