Dependência micorrízica de mangabeira em doses crescentes de fósforo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.401Palavras-chave:
Gigaspora margarita, Glomus etunicatum, Hancornia speciosa, biofertilizantes, fungos micorrízicos nativos, nutrição fosfatadaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a dependência micorrízica de mudas de mangaba (Hancornia speciosa), em doses crescentes de fósforo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4´5 com três inóculos de fungos micorrízicos – Gigaspora margarita, Glomus etunicatum, ou uma mistura de espécies de fungos micorrízicos nativos (Acaulospora longula, Glomus clarum, Gigaspora albida e Paraglomus sp.) –, e um controle não micorrízico, combinados a cinco doses de fósforo no substrato: 0, 25, 50, 75 e 100 mg kg-1. Após 180 dias, as mudas com inoculação dos fungos micorrízicos nativos produziram mais biomassa seca de parte aérea e raízes e apresentaram maior concentração e acúmulo de fósforo na parte aérea. O controle sem inóculo apresentou os menores valores, independentemente da dose de fósforo. A maior dependência micorrízica relativa ocorreu com a inoculação de fungos micorrízicos nativos. Plantas com inoculação micorrízica não responderam à adição de fósforo, em doses acima de 50 mg kg-1. A mangabeira é altamente dependente de micorrizas, mas o grau de dependência varia de acordo com os níveis de fósforo e com os inóculos fúngicos. Em geral, a mangabeira é mais responsiva à inoculação com fungos micorrízicos do que à adição de fósforo.Downloads
Publicado
2008-10-28
Como Citar
Filho, J. A. C., Lemos, E. E. P. de, Santos, T. M. C. dos, Caetano, L. C., & Nogueira, M. A. (2008). Dependência micorrízica de mangabeira em doses crescentes de fósforo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(7), 887–892. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.401
Edição
Seção
MICROBIOLOGIA