Efeitos da adição de farelo de vagem de algaroba em rações para suínos na fase de terminação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.4018Palavras-chave:
Prosopis juliflora, desempenho, carcaçaResumo
Foi realizado um experimento para avaliar os efeitos da inclusão de diferentes níveis de farelo de vagem de algaroba (Prosopis juliflora (S.W.) D.C.), em rações isoprotéicas e isoenergéticas para suínos na fase de terminação sobre o desempenho e características de carcaça. Foram utilizados 32 suínos mestiços Landrace x Large White com peso médio de 54,14 kg. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro níveis de farelo de vagem de algaroba (0, 10, 20 e 30%), em dietas à base de milho e farelo de soja, com quatro repetições. A composição química do farelo de vagem de algaroba (FVA) foi: 89,29% de matéria seca; 8,02% de proteína bruta; 9,57% de fibra bruta; 0,71% de extrato etéreo; 0,29% de cálcio e 0,17% de fósforo. A análise de regressão evidenciou efeito linear decrescente (P < 0,05) dos níveis de FVA sobre o ganho de peso e consumo de ração. Quanto às características de carcaça, foram evidenciados efeitos lineares crescentes (P < 0,05) e (P < 0,01) dos níveis de FVA sobre a espessura de toicinho e relação gordura/carne, respectivamente. Com base na análise econômica, não foi viável o uso de FVA com a suplementação de óleo de soja em dietas de suínos em terminação.