Introdução e avaliação de forrageiras em "Caronal" na sub-região da Nhecolândia, Pantanal Mato-Grossense
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1994.v29.4218Palavras-chave:
gramíneas, leguminosas, produção, nodulação, tolerância à seca, tolerância a alagamento, resistência a pragas, resistência a doenças, cobertura do solo, persistênciaResumo
Foram avaliadas 173 espécies e/ou cultivares de gramíneas e leguminosas forrageiras, com o objetivo de identificar espécies adaptáveis às condições ecológicas das áreas de "caronal", no Pantanal Mato-grossense. As forrageiras foram cultivadas em parcelas de 1,5 x 3,0 m. Foram utilizadas duas parcelas (uma adubada - CA e outra não - SA) para cada espécie. A adubação aumentou o vigor de plântula da maioria das espécies. O índice de Avaliação (IA), no domínio de 0 a 3, mostrou que as forrageiras mais promissoras foram Brachiaria humidicola, com IA de 2,80, tanto na parcela CA como na SA, a Calopogonium mucunoides, com IA variando de 2,65 a 2,50 na parcela CA e SA, respectivamente. B. humidicola foi a espécie com melhor cobertura de solo. Nódulos radiculares foram constatados nas leguminosas, apesar de não terem sido infectadas. Houve ataques esporádicos de doenças, principalmente no período de maior precipitação pluvial. A maioria das forrageiras floresceu no período de março a junho.