Interferência in vitro de agrotóxicos na germinação e no desenvolvimento do tubo polínico do tomateiro, cultivar Santa Cruz kada
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1994.v29.4219Palavras-chave:
tomate, <i>Lycopersicon esculentum</i>, pólen, ação de pesticidasResumo
Verificou-se a interferência de agrotóxicos na germinação e no crescimento do tubo polínico do tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.), às 12, às 24 e às 36 horas da incubação, do pólen em placa-de-petri contendo o meio: 0,5% de ágar, 50 ppm de H3BO3 e 10% de sacarose, e incubado a 22 ± 2°C sob luz fluorescente de 40 W a 40 cm da placa. A germinação do pólen e o crescimento do tubo polínico foram drasticamente reduzidos pelos resíduos secos de clorotalonil 750 PM (3.200 ppm do i.a.), mancozebe 800 PM (2.400 ppm do i.a.), metalaxil + mancozebe 100 + 480 PM (350 + 1.680 ppm do i.a.) e dibromo 860 CE (1.030 ppm do i.a.). O resíduo seco do Cartap 500 PS (600 ppm do i.a.) não afetou a germinação do pólen, mas reduziu o comprimento do tubo polínico em 38,2% em relação ao da testemunha. O resíduo seco dos espalhantes adesivos alquil - fenol - poliglicoléter 250 SA (70 ppm do i.a.) e hidrocarbonetos naftênicos e compostos etoxilados 860 - (1.720 ppm do i.a.), bem como dos inseticidas abamectina 18 CE (300 ppm do i.a.), deltametrina 25 CE (10 ppm do i.a.), metamidofos 600 SC (600 ppm do i.a.) e permetrina 500 CE (100 ppm do i.a.) não foram daninhos ao pólen.