Comparação entre métodos direto e indiretos para determinação da erodibilidade em latossolos sob cerrado

Autores

  • Marx Leandro Naves Silva
  • Nilton Curi
  • Marcelo Silva de Oliveira
  • Mozart Martins Ferreira
  • Francisco Lombardi Neto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1994.v29.4231

Palavras-chave:

erosividade, perdas de solo, tolerância de perdas

Resumo

Este trabalho teve como objetivo a comparação da erodibilidade obtida por seis métodos indiretos, com o método direto determinado no campo com simulador de chuva em Latossolo Vermelho-Escuro (LE) e em Latossolo Vermelho-Amarelo (LV) sob cerrado. Além das análises necessárias para o cálculo dos índices, também foram determinados os teores de óxido de ferro livres totais (DCB) e do ataque sulfúrico, e quantificou-se caulinita e gibbsita na fração argila desferrificada e a relação entre minerais leves e pesados na fração areia. Concluiu-se que os métodos indiretos não são estatisticamente exatos em relação ao método direto para estimar um valor absoluto quanto ao fator erodibilidade. Apesar dessa inexatidão, o método VI é o que mais se aproxima do padrão, em termos da proporção de erodibilidade dos latossolos estudados. Os índices de erodibilidade obtidos enquadram o LE na classe muito baixa (< 0,013) e o LV, na classe baixa (0,033 - 0,013) de suscetibilidade à erosão hídrica. O LV apresentou perdas bem acima do seu limite máximo tolerável, no período do verão, o que indica a necessidade de práticas adequadas de conservação para a redução destas perdas.

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Publicado

1994-11-01

Como Citar

Silva, M. L. N., Curi, N., de Oliveira, M. S., Ferreira, M. M., & Neto, F. L. (1994). Comparação entre métodos direto e indiretos para determinação da erodibilidade em latossolos sob cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 29(11), 1751–1761. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1994.v29.4231

Edição

Seção

SOLOS