Tolerância ao alumínio em plântulas de soja e sua utilização

Autores

  • Carlos Roberto Spehar
  • Michio Makita

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1994.v29.4250

Palavras-chave:

cultivar, genótipo, <i>Glycine max</i>, vigor, dano, alongamento radicular, nutriente, toxidez, hematoxilina

Resumo

Avaliou-se a tolerância ao alumínio em plântulas de 23 genótipos de soja adaptada aos Cerrados. As sementes, previamente germinadas, foram transferidas para solução nutritiva com 100 mg/kg de Ca, à qual adicionaram-se 1,5 e 3,0 mg/kg de alumínio, níveis definidos em experimento anterior, com o pH ajustado para 4,0. O período utilizado para o experimento foi de quatro dias. A reação ao alumínio foi avaliada pela medição do comprimento radicular e pela coloração com hematoxilina. Na coloração das raízes, as cultivares mostraram resultados inconsistentes e diferiram dos obtidos nas medições radiculares. O alongamento das raízes é influenciado pelas condições de vigor das sementes e pela técnica de manuseio. Buscou-se reduzir estes efeitos pela padronização do tamanho da radícula antes do teste e aumento do número de indivíduos por repetição. Os genótipos foram classificados entre altamente tolerantes e susceptíveis. Das cultivares comerciais, a 'Doko', a 'Cristalina', a 'Tropical' e a 'BR-9' (Savana), apresentaram-se superiores à 'IAC-9', padrão de tolerância.

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Publicado

1994-12-01

Como Citar

Spehar, C. R., & Makita, M. (1994). Tolerância ao alumínio em plântulas de soja e sua utilização. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 29(12), 1927–1932. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1994.v29.4250

Edição

Seção

FITOTECNIA