Diferenças genéticas na acumulação de elementos minerais na semente de soja tropical Glycine max (L.) Merrill

Autores

  • Carlos Roberto Spehar

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4279

Palavras-chave:

solos ácidos, alumínio, toxidez, nutriente, variedade, cruzamento dialélico

Resumo

A soja é importante componente dos sistemas de produção nos cerrados brasileiros, cujos solos são ácidos e desprovidos de nutrientes. Após calagem e fertilização, as camadas inferiores ainda contêm alumínio, permanecem escassas em nutrientes e limitam o crescimento radicular, o que causa desbalanceamento nutricional e estresse hídrico. As sementes podem ter alterada a sua composição química, com impacto negativo ao consumo humano e animal. Objetivou-se identificar a genética da acumulação de elementos químicos nas sementes de soja, pela análise de um cruzamento dialelo entre nove variedades, repetido em dois ambientes: alto-Al e baixo-Al. A relação entre covariância (Wr) e variância (Vr) mostrou que as diferenças referentes a Ca, Mg, Al e Mn são explicadas pelo modelo aditivo-dominância. Nos elementos, P, K, Fe, Zn, Cu, Mo, Na e Ti, os efeitos genéticos mostraram-se mais complexos. O nível dos elementos foi afetado pela presença do alumínio e pH, sem, contudo, comprometer a qualidade da semente. Sugerem-se estudos adicionais para elucidar a genética da acumulação de elementos químicos na semente de soja.

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Publicado

1995-01-01

Como Citar

Spehar, C. R. (1995). Diferenças genéticas na acumulação de elementos minerais na semente de soja tropical <i>Glycine max</i> (L.) Merrill. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30(1), 89–94. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4279

Edição

Seção

GENÉTICA