Variação estacional de nutrientes e valor nutritivo em plantas forrageiras tropicais
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4323Palavras-chave:
feno, digestibilidade, matéria seca, gramíneas, leguminosasResumo
Avaliaram-se nove forrageiras provenientes do Banco Ativo de Germoplasma do Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-Arido, quanto à variação estacional dos seus nutrientes e o seu valor nutritivo. As espécies foram estabelecidas em parcelas de 4 m x 8 m, subdivididas em 32 quadrados de 1 m2. A área útil foi representada pelas doze subparcelas centrais. Entre as gramíneas, o capim-rhodes (Chloris gayana Kunth. cv. Masaba) destacou-se pela alta produtividade (12.029 kg de matéria seca/ha/ano), seguida do capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) cvs. Molopo e Biloela com produtividade média de 6.455 kg de matéria seca/ha/ano. O mesmo comportamento das espécies foi observado quanto ao comportamento do material fenado. O capim-corrente (Urochloa mosambicensis Hackel Dandy) apresentou a maior taxa de digestibilidade in vitro da matéria seca (55,4 1 %) e também foi a espécie que teve maiores concentrações de nutrientes, com exceção do nitrogênio. As leguminosas apresentaram comportamento estacional, sobressaindo-se, quanto à produtividade e à persistência no campo, a espécie Macroptilium sp. CPATSA 80218, com 6.200 kg de matéria seca/ha/ano.