Comportamento da atrazina em solos brasileiros em condições de laboratório

Autores

  • Lia Emi Nakagawa
  • Luis Carlos Luchini
  • Maria Raphaela Musumeci
  • Mara Mercedes de Andréa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4329

Palavras-chave:

adsorção, mobilidade, hidroxiatrazina, persistência, herbicida

Resumo

A persistência, a mobilidade e as constantes de adsorção da atrazina foram estudadas em condições de laboratório, em dois tipos de solos (Gley Húmico a Latossolo Vermelho-Escuro) durante 180 dias após a aplicação da 14C-atrazina às amostras de solos, incubadas à temperatura de 25 °C, no escuro. A meia-vida da atrazina foi de 56 dias no solo Gley Húmico e 54 dias no solo Latossolo Vermelho-Escuro. O principal produto da degradação detectado nos dois solos foi a hidroxiatrazina, e, em maior concentração, no solo Gley Húmico. Outros dois metabólitos da atrazina, a deetilatrazina e a deisopropilatrazina, foram também detectados, porém, em menor concentração nos dois solos. A atrazina apresentou uma constante da adsorção semelhante nos dois solos: K = 2,6 no Gley Húmico e 2,1 no Latossolo Vermelho-Escuro, e, após quatro percolações, uma mobilidade mais acentuada no solo Latossolo Vermelho-Escuro Rf= 0,74 para um Rf = 0,66 no solo Gley Húmico.

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Publicado

1995-04-01

Como Citar

Nakagawa, L. E., Luchini, L. C., Musumeci, M. R., & de Andréa, M. M. (1995). Comportamento da atrazina em solos brasileiros em condições de laboratório. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30(4), 471–476. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4329

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL