Mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4330Palavras-chave:
<i>Zingiber oficinale, Phyllosticta</i>, controle químicoResumo
Os objetivos deste trabalho foram determinar o crescimento da curva micelial do patógeno e a sensibilidade a alguns fungicidas potencialmente eficientes no controle da doença. A faixa ótima para crescimento micelial dos isolados de Phyllosticta sp., in vitro, situou-se entre 25 a 27,5 °C. As temperaturas máximas a mínimas para o crescimento do patógeno foram 32,5 a 10 ºC. Inibição total do crescimento micelial foi constatada também com captan a mancozeb a 1.000 mg i.a./ml e triadimenol a 100 mg i.a./ml. Redução parcial do crescimento micelial foi observada com iprodione, tiofanato metílico e chlorothalonil 1.000 mg/ml. Quanto ao controle químico da mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre "Gigante", este foi estudado em Morretes, PR, na safra de 1991/92. Foram efetuadas 18 pulverizações, em intervalos de 7 a 10 dias, entre dezembro e abril. Chlorothalonil proporcionou a maior redução da área sob a curva de progresso de doença estandardizada (ASCPDe). Com relação a dithianon, oxicloreto de cobre, folpet, mancozeb e captan, constatou-se ASCPDe entre 15,05 a 18,61 lesões/folha doente. Já iprodione benomyl, triadimenol e tiofanato metílico não controlaram a doença. A ASCPDe da testemunha foi de 35,88 lesões/folha doente. Não houve diferença entre tratamentos com relação ao vigor das plantas de gengibre e à produção. O fungicida oxicloreto de cobre foi fitotóxico ao gengibre.Downloads
Publicado
1995-04-01
Como Citar
Cerezine, P. C., Olinisky, I. A., Bittencourt, M. V. L., & Filho, W. V. V. (1995). Mancha-foliar-de-<i>Phyllosticta</i> em gengibre. caracterização cultural do patógeno e efeito de tratamentos químicos no controle da doença em Morretes, Estado do Paraná. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30(4), 477–487. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4330
Edição
Seção
FITOPATOLOGIA