Consórcio de milho e feijão em diferentes arranjos e populações de plantas, em Pelotas, RS
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4348Palavras-chave:
<i>Zea mays, Phaseolus vulgaris, </i> monocultivo, grãos, culturasResumo
Foi conduzido em experimento com milho (cv. Pioneer 6874) e feijão (cv. Rio Tibagi) consorciados em semeaduras simultâneas, em Pelotas, RS, utilizando-se quatro arranjos de plantas: a) milho e feijão na mesma linha; b) milho e feijão em linhas alternadas; c) duas linhas de milho para duas de feijão; d) duas linhas de milho para três de feijão, todos combinados com populações de 30.000, 40.000 e 50.000 plantas de milho/ha, mais monocultivos de milho e feijão. O feijão foi semeado sempre com 200.000 plantas/ha. Os resultados mostraram que os arranjos de plantas influíram significativamente no rendimento de grãos das culturas, e estas, quando consorciadas, tiveram os rendimentos de seus grãos reduzidos em 18,7% a 52,2% em relação aos monocultivos de milho e feijão, respectivamente. A sobrevivência de plantas de milho foi afetada pela sua população e arranjos, o mesmo não ocorrendo com o feijão. O sistema consorciado mostrou-se vantajoso em relação ao índice de uso eficiente da terra, atingindo maior índice com o arranjo em fileiras alternadas.