Variabilidade dos caracteres estruturais do sistema laticífero da casca em plantas jovens de seringueira

Autores

  • Paulo de Souza Gonçalves
  • Antonio Lúcio Mello Martins
  • Nelson Bortoletto
  • Rita de Cássia Utida

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4349

Palavras-chave:

<i>Hevea</i>, repetibilidade, variância genética

Resumo

Foram estudadas a variabilidade e repetibilidade de algumas variáveis do sistema laticífero da casca de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex. Adr. de Juss.) Müell. Arg.] a saber: espessura de casca (EC), número total de anéis laticíferos (NA), densidade dos vasos em 5 mm do anel (DD), diâmetro dos vasos laticíferos dos anéis (DIA) e distância média entre os consecutivos anéis de vasos laticíferos (DMV) de 76 ortetes de três anos de idade. Foram estimados os coeficientes de repetibilidade e progresso esperado com a seleção, considerando o método de análise de variância para duas, três, quatro e cinco diferentes amostras tomadas a diferentes alturas do caule. As maiores repetibilidades médias obtidas foram p = 0,73; e p = 0,93 para DMV e EC, respectivamente. As maiores percentagens de ganhos genéticos foram obtidos para EC e NA com quatro (Gs = 22,51%) e cinco (Gs = 11,35%) amostras, respectivamente. Com base nos resultados, conclui-se que as estimativas do coeficiente de repetibilidade e o alto percentual de ganho genético de três amostras, embora ligeiramente inferiores aos coeficientes e ganhos de quatro e seis amostras, indicam que a seleção proporciona, efetivamente, maior progresso na seleção.

Downloads

Publicado

1995-05-01

Como Citar

Gonçalves, P. de S., Martins, A. L. M., Bortoletto, N., & Utida, R. de C. (1995). Variabilidade dos caracteres estruturais do sistema laticífero da casca em plantas jovens de seringueira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30(5), 649–656. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4349

Edição

Seção

FITOTECNIA