Efeito do raleamento e rebaixamento na fitomassa de forragem numa Caatinga da região de Petrolina, Pernambuco, Brasil

Autores

  • Severino G. de Albuquerque
  • George Ricardo L. Bandeira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4373

Palavras-chave:

pastagens nativas, manipulação da vegetação, matas tropicais, desmatamento, rebrotação

Resumo

Estudou-se o efeito da manipulação da caatinga na produção de forragem. Foram testados cinco tratamentos: I)Testemunha - Caatinga; 2)Raleamento de 1/3 da cobertura do estrato arbustivo; 3)Raleamento de 2/3 do mesmo estrato; 4)Rebaixamento do estrato lenhoso; 5)Tratamento 4 + queima. Em setembro/84, fez-se o rebaixamento e queima, e em janeiro/85, o raleamento. A única avaliação (maio/85) mostrou, no estrato herbáceo, na testemunha, massa de 528 kg/ha, sendo metade gramíneas e metade dicotiledôneas. Na Caatinga rebaixada, a massa de gramíneas foi significativamente maior que a da testemunha (675 vs 251 kg/ha). Houve maior resposta da manipulação nas dicotiledôneas, que aumentaram linearmente de massa do tratamento 1 ao 5, embora só tenha havido diferença significativa entre estes (277 vs 1.609 kg/ha). O inverso ocorreu com a massa de Neoglaziovia variegata, decrescendo do tratamento 1 ao 5 (1,413 vs 25 kg/ha). O rebaixamento aumentou significativamente a massa do estrato arbustivo (706 kg/ha) em relação aos outros tratamentos, inclusive em relação ao rebaixamento com queima (317 kg/ha). No estrato arbóreo, o rebaixamento foi superior ao dos outros tratamentos (236 vs 50-78 kg/ha), devido às rebrotações dos tocos.

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Publicado

1995-06-01

Como Citar

de Albuquerque, S. G., & Bandeira, G. R. L. (1995). Efeito do raleamento e rebaixamento na fitomassa de forragem numa Caatinga da região de Petrolina, Pernambuco, Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30(6), 885–891. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4373

Edição

Seção

ZOOTECNIA