Interação da deficiência hídrica e da toxicidade do alumínio em guandu cultivado em hidroponia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.442Palavras-chave:
Cajanus cajan, estresse abiótico, forrageira, osmoprotetor, prolinaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação da defi ciência hídrica e da toxicidade do alumínio no crescimento inicial e teores de prolina livre em duas cultivares de guandu, IAPAR 43-Aratã eIAC Fava Larga, cultivadas em hidroponia. As plântulas foram submetidas aos estresses em solução nutritiva (pH 3,8), nos potenciais osmóticos de 0, -0,004, -0,006, -0,008 e -0,010 MPa, com 0, 0,25, 0,50, 0,75 e
1 mmol dm-3 de Al3+. O experimento foi conduzido em sala de crescimento, sob luminária com irradiância média de 190 μmol m-2 s-1, fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 25+1ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x5x5 (duas cultivares de guandu, cinco potenciais osmóticos
e cinco níveis de alumínio), com quatro repetições. Os dados foram submetidos às análises de regressão polinomial, agrupamento e componentes principais. A defi ciência hídrica causa redução do crescimento da parte aérea do guandu, e a toxicidade do alumínio provoca diminuição do crescimento radicular. Houve aumento nos
teores de prolina livre nas duas cultivares sob defi ciência hídrica, e apenas na IAC Fava Larga sob toxicidade de alumínio. Na análise multivariada, foi observada alta correlação no crescimento e no acúmulo de prolina na cultivar IAC Fava Larga, o que evidencia provável tolerância aos estresses associados.
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Publicado
2008-10-29
Como Citar
Marin, A., & Santos, D. M. M. dos. (2008). Interação da deficiência hídrica e da toxicidade do alumínio em guandu cultivado em hidroponia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(10), 1267–1275. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.442
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL