Controle genético de brusone em relação à fertilização nitrogenada em arroz de sequeiro

Autores

  • Anne Sitarama Prabhu
  • Marta Cristina Filippi
  • Francisco José P. Zimmermann

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4490

Palavras-chave:

resistência, Oryza sativa, Pyricularia grisea, Pyricularia oryzae, epidemiologia

Resumo

Foram avaliadas seis cultivares de arroz de sequeiro sob dois níveis de nitrogênio (10 kg e 60 kg N/ha) para o controle de brusone com base em característica de progresso lento da doença nas folhas e panículas, em experimentos de campo realizados durante três anos consecutivos. Os critérios para medir o progresso lento foram área sob curva de progresso, severidade máxima durante o progresso da doença e a taxa de aumento até a doença atingir severidade máxima. Houve uma correlação alta e positiva entre os critérios utilizados. O controle de brusone nas folhas das cultivares melhoradas (Cuiabana, Centro América, Guarani, Rio Paranaíba) variou de 36 a 56%, com aplicação de 10 kg/ha, e de 19 a 49% com 60 kg/ha de nitrogênio, comparadas com as testemunhas suscetíveis (IAC 47 e IAC 165). A característica 'progresso lento da doença' no controle da brusone foi menor nas folhas do que nas panículas na maioria das cultivares. O incremento da dose de 10 para 60 kg/ha de N resultou em aumento de produtividade média somente de 12%, correspondente a 258 kg/ha. Os resultados indicaram que os graus de resistência existentes nas cultivares melhoradas de arroz de sequeiro são eficientes somente em níveis baixos de nitrogênio.

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Publicado

1996-05-01

Como Citar

Prabhu, A. S., Filippi, M. C., & Zimmermann, F. J. P. (1996). Controle genético de brusone em relação à fertilização nitrogenada em arroz de sequeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 31(5), 339–347. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4490

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA