Adaptação do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) à seca. II. Produtividade e componentes agronômicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4508Palavras-chave:
área foliar, peso específico foliar, matéria seca, ajustamento foliar, mecanismos de resistência à seca, genótiposResumo
O estudo foi realizado em área experimental do CNPAF-EMBRAPA, em Santo Antônio de Goiás, GO. Nele enfocou-se o ajuste morfológico do feijoeiro à deficiência hídrica e o efeito dessa deficiência sobre a translocação e o acúmulo de carboidratos, a produtividade e seus componentes. Objetivou-se fornecer subsídio aos programas de melhoramento genético dessa cultura, para a obtenção de variedades tolerantes à seca. Neste trabalho, estudaram-se a variedade Carioca e as linhagens 'BAT 477' e 'RAB 96', em três níveis hídricos: irrigado, com estresse moderado e com estresse severo. A 'BAT 477' e a 'Carioca' apresentaram menor redução da área foliar e menor aumento do peso específico. Isto significa manutenção da área de síntese de carboidratos e melhor fluxo deles aos sítios de armazenamento. Os genótipos não apresentaram tendência de variação do número de nós na haste principal e nos ramos secundários que pudesse discriminá-los. Finalmente, foi verificado que a 'BAT 477' e a 'Carioca' apresentaram produtividade, número de vagens por planta e peso de 100 sementes superiores, quando submetidas à deficiência hídrica, comparativamente à 'RAB 96'.